É normal pegar sotaque?

Perguntado por: agalvao . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Você não está sozinho. Há uma grande quantidade de pessoas que assimilam o sotaque pouco depois de um breve contato com pessoas que falam de maneira diferente . Algo semelhante acontece também, em outra situação.

Ele lista quatro fatores importantes que fazem as línguas mudarem: o passar do tempo; a distância geográfica (em dois grupos falantes de uma mesma língua que estejam distantes entre si, a língua vai evoluir de forma diferente em cada um deles), a divisão de classes sociais (que faz com que indivíduos se expressem de ...

Trata-se da glotofobia, uma forma de discriminação linguística aplicada às pessoas cujo vocabulário ou pronúncia não corresponde à norma dominante da língua.

Brasília não tem sotaque e renega marcas de outros estados, diz estudiosa. Cinquenta anos é pouco tempo para se formar um sotaque, mas, de acordo com linguistas, já existem tendências perceptíveis no modo de falar brasiliense.

Sotaque Carioca é o oficial do Brasil.

A principal característica do dialeto neutro é a dificuldade de se identificar a origem da pessoa que está falando. Nota-se, na composição do dialeto, uma hibridização de fonemas comuns aos vários sotaques brasileiros, bem como uma linearização do canto linguístico.

Muito buscada por atores, radialistas, jornalistas e repórteres televisivos – entre outros profissionais que atuam com a fala -, a neutralidade do sotaque pode ser conquistada com do auxílio da fonoaudiologia que através de exercícios, realiza esse feito.

O sotaque do carioca é considerado o sotaque oficial do Brasil - TV Senado.

O sotaque do estado do Rio de Janeiro e algumas áreas do sul do Brasil é mais neutro. O sotaque da Capital do Rio de Janeiro, os cariocas, também nao é considerado padrão. O sotaque nordestino em geral também nao.

Repúdio, aversão ou desprezo por pessoas ou grupos sociais em razão de sua língua, variedade linguística ou sotaque.

Quantos sotaques existem no Brasil? Pelo menos 16. Sobre características do dialeto Costa-Norte: "carai", "vei", "fia alêia". Pelo o que parece o sotaque nordestino é que o falado na maior parte da região se formou do sotaque de Recife.

Escute uma pessoa nativa ao vivo e perceba como é o discurso dela no improviso. Preste atenção ao ritmo e vocabulário específico. Envolva-se com a comunidade. Conversar com os membros do local e trocar ideias é a maneira mais barata para perder o sotaque.

O sotaque do Rio Grande do Sul traz o R e o L bem acentuados. O jeito de falar é uma mistura do português com o espanhol — no século 17, a região recebeu padres jesuítas vindos da Espanha.

E nenhuma correta. Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília.

As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros.

Ele só existe no Brasil e numa faixa específica. Alguns linguistas defendem que a forma caipira de dizer o "erre" veio da influência do tupi no português. A língua dos índios tupinambá teria sido a influência mais óbvia, pois muitos bandeirantes falavam a língua geral, uma mistura de português e tupi.

O sotaque carioca apresenta algumas semelhanças com o português lusitano. Entre tais semelhanças, percebe-se a pronúncia do "s" chiado e as vogais abertas em palavras como "também", características comuns em ambos.

Tem uma realização sonora e não há como fugir disso. Então não existe o não tem sotaque.

De acordo com Newton, é possível identificar o sotaque brasiliense pela entonação ao pronunciar, por exemplo, o "s". "Em Brasília, essa pronúncia é o que a gente chama de sibilante e não o chiado.

Boa parte concorda que o capixaba tem sotaque sim. Apontam que a fala do capixaba é mais 'neutra', menos marcada", explica. "Mas o que já sabemos é que todos os lugares têm suas expressões típicas. Queremos fazer um levantamento de verbetes que marcam o capixaba e futuramente fazer um dicionário 'capixabês'", explica.

Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”.