É normal o bebê Golfar amarelo?

Perguntado por: erodrigues . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O vômito, como a diarreia, é um fenômeno muito comum em bebês, mas não deve criar alarmismo excessivo na mãe. Na verdade, na maioria dos casos, é devido a alterações intestinais. O vômito amarelo, por exemplo, é consequência dos sucos gástricos.

Portanto, não é preciso se preocupar, apenas tomar alguns cuidados no dia-a-dia do bebê. Porém, se os pais perceberem que as regurgitações ocorrem acompanhadas de outros sintomas, como febre, dor e irritação, é provável que isso esteja relacionado com a Doença do Refluxo Gastroesofágico Infantil.

Colostro tem a coloração mais amarelada
O colostro é um leite rico em nutrientes, como vitamina E e proteínas, além de anticorpos. A sua cor amarelada é resultado da presença de carotenoides, que serão transformados em vitamina A pelo corpo.

Os principais sinais e sintomas costumam incluir pele amarelada, a parte branca do olho amarela, cor amarela na parte de dentro da boca. Ela explicou que os recém-nascidos tendem a ter níveis de bilirrubina mais elevados porque seu fígado ainda não consegue metabolizar o excesso da substância.

Já o golfo, que é fisiológico/normal, é o retorno de pequena quantidade de um conteúdo por vezes pastoso (semelhante a uma coalhada).

O refluxo é caracterizado pelo retorno do conteúdo do estômago para o esôfago e outras áreas como a boca. É um evento comum nos primeiros meses de vida, que na maioria das vezes não causa sintomas graves e está ligada à regurgitação, também conhecida como golfada.

O refluxo passa a ser um problema quando a criança apresenta alguns sinais e sintomas como: irritabilidade, choro, vômitos muito frequentes, baixo ganho de peso e recusa alimentar. Muitas vezes o bebê se joga para trás e não aceita a alimentação.

Nesses casos, o leite volta do estômago para o esôfago causando desconforto e dor. O bebê, mesmo com fome, não consegue mamar. Ele ganha pouco peso e tem dificuldade para dormir ou tem o sono interrompido por engasgos e dor.

A icterícia do leite materno pode ser definida como a persistência da “icterícia fisiológica” além da primeira semana de vida. Pode ocorrer em até um terço dos recém-nascidos saudáveis amamentados com leite materno.

Icterícia é quando os bebês apresentam uma cor amarelada na pele e no branco dos olhos, por excesso de um composto chamado bilirrubina, que normalmente é liberada na corrente sanguínea durante a quebra dos glóbulos vermelhos, depois é transportado ao fígado para ser metabolizado, e finalmente expelido pela evacuação.

As causas da icterícia são diversas, entre elas, estão a prematuridade, a oferta inadequada de leite materno, diabetes materna, predisposição genética e a incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho, quando um tem fator RH positivo e o outro negativo.

Esse tipo de icterícia neonatal raramente é prejudicial a bebês saudáveis que tenham nascido a termo. Em casos muito raros, recém-nascidos com icterícia podem sofrer danos neurológicos, mas isso só acontece quando os níveis de bilirrubina ficam extremamente elevados.

O que é bom para icterícia? A fototerapia, popularmente conhecida como banho de luz, é o tratamento mais indicado para recém-nascidos. Essa técnica expõe a criança a lâmpadas específicas que atingem a estrutura do pigmento, diluindo-o e eliminando-o.

Sinais e sintomas da icterícia
As fezes do bebé com icterícia poderão ficar pretas ou escuras por mais tempo após o nascimento, enquanto que tal não acontece num bebé sem icterícia.

O espirro é comum no recém-nascido, afinal, ele está em outro ambiente, não mais no meio líquido da barriga da mamãe. Nos primeiros dias de vida, o bebê espirra para eliminar secreções do nascimento. Depois, partículas diversas, como poeira, cheiros e temperaturas distintas são motivos para espirros constantes.

Os bebês soluçam por causa da imaturidade do sistema gastresofágico. No entanto, o sistema respiratório do bebê ainda não está totalmente maduro e as habilidades de engolir e respirar ainda não estão totalmente sincronizadas. Assim, contração involuntária do diafragma provoca o soluço no bebê.