É normal não querer se socializar?

Perguntado por: ecavalcanti . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A dificuldade em socializar pode sim ser um transtorno, o qual tem a possibilidade de evoluir e trazer maiores problemas ao paciente. Dito isso, o mais indicado é buscar por especialistas para realizar o correto diagnóstico. Nesse momento, o ideal é pesquisar em um local confiável.

A síndrome de Asperger é um transtorno de neurodesenvolvimento que afeta os processos de socialização e comunicação. As pessoas com essa síndrome sentem e percebem o mundo de forma diferente e possuem dificuldades persistentes para se comunicar e interagir socialmente.

A ansiedade social também é conhecida como fobia social. É um transtorno que impacta na interação social, ou seja, a pessoa tem dificuldade para se apresentar, comer em frente aos outros e ter contato social de uma forma geral.

Sintomas comportamentais da fobia social:
Medo de interagir com pessoas desconhecidas, autoridades ou de destaque. Medo de demonstrar nervosismo e ansiedade. Medo de demonstrar sintomas físicos (como rubor e voz trêmula) Receio em passar por constrangimentos.

O transtorno de ansiedade social envolve um medo persistente de ser constrangido, ridicularizado ou humilhado em situações sociais. Crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade social normalmente evitam eventos sociais e outras situações que poderiam expô-los a humilhação ou constrangimento.

Isso se deve a uma diversidade de fatores, como o crescimento das interações digitais, a ansiedade social e as pressões sociais. As amizades verdadeiras afastam esse sentimento, que não pode ser subestimado. Caso contrário, pode acarretar depressão, ansiedade e outras condições de saúde mental.

Quando não nos sentimos seguros é comum a vontade de isolamento e de não compartilhar nenhum sentimento com as outras pessoas. E ainda para se proteger deste contato o sentimento de raiva também pode surgir.

Algumas dessas causas incluem fatores hereditários, alterações na estrutura cerebral, influência do meio onde vivem, traumas ou experiências negativas, exposição frequente a fatores de risco na infância, temperamento e até mesmo a persistência de novas situações que demandem interação social.

Pessoas com fobia social podem sentir ansiedade intensa e incapacitante em situações como falar em público, conhecer pessoas novas, ir a festas ou reuniões, fazer chamadas telefônicas ou até mesmo comer em público.

A ansiedade social ou fobia social é caracterizada por medo excessivo, ansiedade e desconforto em ambientes onde existam interações sociais. Embora seja normal que as pessoas se sintam ansiosas em alguns ambientes, os indivíduos com transtorno de ansiedade social podem experimentar um verdadeiro pavor nessas situações.

A Fobia Social, também conhecida por Timidez, é um transtorno psicológico que deriva da Ansiedade, ou seja, do medo de estar exposto aos outros, de comunicar com os outros. Este medo pode ter uma intensidade distinta em cada pessoa.

Pessoas tímidas têm receio de errar, de serem julgadas por pessoas próximas ou desconhecidas e de se sentirem rejeitadas. Para quem tem fobia social, essas sensações se transformam em aversão e pavor, que tomam conta de todo o organismo. O resultado é a manifestação de sintomas de ordem física e psicológica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a fobia social (também conhecida como transtorno de ansiedade social e timidez patológica, entre outros termos) como um "medo de ser observado por outros, levando (a pessoa) a evitar situações sociais.

A timidez, também chamada acanhamento, é o sentimento de apreensão, falta de conforto ou constrangimento, especialmente quando uma pessoa está perto de outras pessoas e deve interagir com elas. Isso ocorre principalmente em novas situações ou com pessoas desconhecidas.

Quando uma criança com TDAH entra em fase escolar, podem surgir problemas como o mau desempenho nas matérias e suspensões, que acabam resultando em outros obstáculos como a baixa autoestima, dificuldade de socialização, relacionamentos problemáticos, agitação intensa, falta de atenção, organização e foco.

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