É normal mentir às vezes?

Perguntado por: ecavalcanti3 . Última atualização: 27 de abril de 2023
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“O mais importante é identificar e reconhecer a mentira como um hábito patológico. A mentira excessiva é um sintoma comum de diversas doenças mentais”, realça.

Conheça-os:

  1. Contato visual excessivo. Contato visual excessivo. ...
  2. Mãos escondidas. Fique atento para toques no nariz, cobrir a mão com a boca e palmas da mão escondidas - seja no bolso, nas costas ou cruzando os braços. ...
  3. O movimento dos olhos. ...
  4. Reação demorada. ...
  5. A maneira como a pessoa fala.

Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso.

O que é mitomania? A mitomania é um transtorno psicológico que faz com que o portador seja um mentiroso compulsivo. A condição também é conhecida como pseudologia fantástica ou mentira patológica.

A mentira é a mãe da decepção e gera a infelicidade alheia, esfria e destroi qualquer relacionarmento, seja entre casais, entre colegas de trabalho ou na vida comunitária. A mentira é um tapa na cara de quem confia na pessoa que mente de forma corriqueira e que acaba enleada nas teias de sua própria simulação.

No Antigo Testamento, Deus ordena o seu povo a não mentir (Levítico 19:11): “Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo”. A mentira é tão condenável para Deus que é um dos pecados capitais: “Não levantarás falsos testemunhos contra o seu próximo”.

Quando é descoberta, a pessoa mentirosa fica incomodada ou se faz de vítima, desviando assim a atenção da mentira e projetando-a para a raiva ou a tristeza. Uma vez que alguém descobre a sua mentira, continuará negando até que a sua história não possa ser sustentada por nenhum lado.

Muitos indivíduos giram a cabeça na mesma direção. Em muitos casos, o desvio do olhar também serve para não encarar diretamente o interlocutor. O nervosismo trazido pela situação também pode provocar o aparecimento de pequenas rugas horizontais na testa do mentiroso.

A palavra autoengano refere-se aos fenômenos relacionados a mentir para si mesmo. Esta é uma das grandes armadilhas da mente. O autoengano ocorre em situações onde convencemos a nós mesmos de uma realidade que é falsa, mas fazemos isso de forma inconsciente.

Em geral, esse comportamento é uma forma de proteção. Ou seja, as mentiras não são sempre para enganar o outro, mas sim para se sentir mais atraente e esconder uma personalidade fragilizada.

Mas, no dia a dia, uma pessoa já conta, em média, três mentiras durante uma conversa de 10 minutos. Há quem diga que mentir faz parte da natureza humana, mas outros defendem que esse argumento só serve para amenizar a culpa e justificar um ato errado.

Quando mentimos, três partes principais do nosso cérebro são estimuladas. Primeiro, o lobo frontal (do neocórtex), que tem a capacidade de suprimir a verdade, devido ao seu papel intelectual. Em segundo lugar, o sistema límbico é ativado, devido à ansiedade que vem junto com a decepção (oi, amígdala!).

Os historiadores não têm certeza sobre onde oficialmente surgiu o Dia da Mentira e, portanto, o que existe são apenas teorias. Há alguns levantamentos que mostram que brincadeiras parecidas com as realizadas no Dia da Mentira eram realizadas por povos da Antiguidade.

O castigo do mentiroso é que não acreditamos quando ele fala a verdade.

Mas por que o sete é conta de mentiroso? Provavelmente o ditado, que veio da tradição hebraica, deveria ter outra redação: sete é a conta do Mentiroso, uma vez que Mentiroso, variação de Caluniador e Acusador, é um dos cognomes de Satanás. Em suas contas, o Mentiroso dá deslavada preferência pelo sete.

As pessoas inventam histórias para serem mais felizes, para alegrar ou não magoar os outros. Para proteger alguém ou a si mesmas. Para conquistar um par, para conseguir uma vaga de emprego ou uma promoção. Para evitar as consequências negativas de um erro e preservar a própria reputação.

O mitômano é aquela pessoa que mente compulsivamente, sejam pequenas mentiras “inofensivas” até histórias mirabolantes extremamente detalhadas.

1 embaidor, doloso, charlatão, caramboleiro, astucioso, ardiloso, embaucador, embusteiro, enganadeiro, enganoso, enredador, equivocador, falaz, falso, farsante, fingido, fingidor, fiteiro, forjador, fraudulento, hipócrita, ilusório, impostor, intrujão, ludibriador, mendaz, mentiroso, mitomaníaco, paroleiro, patranheiro ...