É normal ficar com dor de cabeça todos os dias?

Perguntado por: ehipolito . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Não é normal sentir dor de cabeça todos os dias. Existem diversas causas de dor de cabeça, incluindo enxaqueca, a mais conhecida delas. Sugiro acompanhamento com neurologista para avaliação, diagnóstico e tratamento.

Se a dor de cabeça for constante e por mais de cinco dias, é recomendável ao paciente procurar ajuda médica. Nesses casos, o sintoma pode representar problemas mais graves, principalmente, se estiver associado à perda de equilíbrio, aos vômitos, à febre alta e aos distúrbios na visão.

Dor de cabeça que não passa pode ser cefaleia crônica diária
Cerca de 35% a 40% dos pacientes que buscam tratamento médico sofrem de dor de cabeça constante. O diagnóstico mais frequente é o de cefaleia crônica diária, que é uma evolução da enxaqueca grave somada às características da dor de cabeça tensional.

É perigoso dormir com dor de cabeça? A dor de cabeça, como vimos anteriormente, pode ter mais de 100 causas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cefaléias. A maioria das dores de cabeça não apresentam riscos graves à vida. Assim, como regra geral, não é perigoso dormir com dor de cabeça.

“A dor de cabeça provocada pelo tumor cerebral é causada pelo aumento da pressão intracraniana. Então, é uma dor de cabeça forte, constante, que acompanha alteração visual, náuseas e vômitos. Muitas vezes, ela não vai melhorar com um analgésico ou o simples repouso.”

“Diferente do que muitos pensam, na maioria dos casos, o AVC isquêmico não provoca dores na cabeça. Seus principais sintomas estão relacionados com dificuldades motoras repentinas, perda de sensibilidade, paralisia de um lado do corpo e dificuldades para falar.

Cefaleia em salvas
Esse tipo de dor de cabeça é mais perigosa que as demais, pois pode se irradiar para diferentes áreas da cabeça, como a região temporal, testa, bochechas e até o nariz, podendo se tornar crônica.

Essa grande pressão sob essa articulação resulta em dores de cabeças tensionais extremamente dolorosas e incômodas, em regiões como têmporas, testa e face, podendo descer para o pescoço e ombros. É possível afirmar que a ansiedade está diretamente relacionada com a dor de cabeça de maneira linear.

Costuma ser tratada com analgésicos e anti-inflamatórios, como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina. Esses medicamentos visam o alívio dos sintomas. Também podem ser receitados remédios vasoconstritores, como Zomig, Naramig ou Sumax, que bloqueiam a dor.

Para entender melhor a diferença entre as indicações de medicamentos para aliviar a dor de cabeça, veja as opções mais populares:

  1. Paracetamol (tylenol) ...
  2. Dipirona. ...
  3. Ibuprofeno. ...
  4. Aspirina (ácido acetilsalicílico) ...
  5. Dorflex (Citrato de orfenadrina) ...
  6. Naldecon. ...
  7. Sumax. ...
  8. Cefaliv.

“Dormir muito e dormir pouco sono são causas de dor de cabeça. Flutuações no nível de serotonina associadas a mudanças no padrão de sono podem causar cefaleia e o principal estágio do sono associado à ocorrência de dor de cabeça é o estágio do sono REM”, explica a neurologista Jerusa Smid.

A dor de cabeça induzia pela hipertensão arterial costuma ocorrer quando há elevações súbitas da pressão arterial, geralmente acima de 180/120 mmHg. A dor costuma atingir os dos lados da cabeça, de forma latejante.

Cefaleia é o nome técnico dado para a dor de cabeça, enquanto a doença é denominada cefaleia, o sintoma é chamado de dor de cabeça. Sabe como ela pode ser provocada? A cefaleia, popularmente conhecida por dor de cabeça, é sentida em forma de pontadas, pressão ou marteladas.

Conheça as características dos cinco tipos mais comuns de dor de cabeça e de que maneira tratá-los.

  • Dor de cabeça por tensão.
  • Enxaqueca.
  • Dor de cabeça em salvas.
  • Dor de cabeça por uso excessivo de medicamentos.
  • Dor de cabeça de sinusite.

Crises de dor de cabeça são comuns em ansiosos pelo fato de o cérebro interpretar o momento de tensão como se fosse uma lesão física. Com isso, ocorre o aumento do ritmo cardíaco e do fluxo de sangue. Essas alterações explicam o surgimento do sintoma, que pode vir acompanhando de enjoo e náuseas.