É normal chorar no psiquiatra?

Perguntado por: eaparicio . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Mesmo. Embora muitas vezes seja visto como um sinal de fraqueza, o choro pode ser a receita de um médico para resolver emoções represadas e se recuperar.

Na primeira consulta, o psiquiatra pergunta ao paciente o que o levou até ali. Além disso, pede informações sobre ele e seus hábitos. Por exemplo: histórico de transtornos mentais na família, trabalho e relacionamentos. Esses detalhes são importantes para que o médico entenda o paciente.

Tanto na depressão quanto no transtorno de humor bipolar, o choro repentino acompanhado de tristeza ocorre porque temos uma baixa na produção de algumas substâncias que temos no cérebro, que são responsáveis pelo nossa sensação de bem-estar.

você pode chorar à vontade. Assim como pode se negar a falar sobre certos assuntos. O terapeuta vai conduzir a terapia de acordo com o cliente, sempre respeitando seu espaço. Você tem o direito de falar sobre o que quiser, assim como pode ficar calado sempre que achar melhor.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

Além disso, a pessoa ansiosa pode ficar irritada, ter falta de ar, aperto no peito, dores musculares, tensão, insônia e crise de choro. Algumas pessoas podem ter mais sintomas físicos, enquanto outras, mais psicológicos. Por isso, a vontade de chorar em excesso não é um sintoma fixo, mas pode aparecer.

Quem desenvolve esse distúrbio de ansiedade sofre de uma doença psíquica e, através dele, é que se formam outros sintomas, tais como: falta de ar, medo súbito e intenso, aperto no peito, choro excessivo e outros mais que se resumem nas principais manifestações da ansiedade em excesso.

Atuação do médico psiquiatra
A avaliação psíquica ocorre desde o momento em que o paciente entra no consultório, por meio da observação cuidadosa do seu comportamento, humor, comunicação verbal e atenção, entre outros aspectos. Esse exame é complementado no decorrer das consultas com diálogos, testes e questionários.

Saiba o que seu Psiquiatra está ouvindo
É importante comunicar o que é importante para você, não apenas o que está acontecendo com você. Também é necessário falar sobre sua saúde de forma mais detalhada: descrevendo os seus sintomas, o que você notou de diferente e a frequência desses problemas.

É normal que na primeira consulta o psiquiatra pergunte o motivo que levou você até ali. Além disso, ele também precisa saber um pouco sobre a sua história, se tem algum histórico de distúrbio mental na família e como está se sentindo.

Depressão não é tristeza
Contudo ficar triste não é o mesmo que ter depressão. O processo de luto é natural e único para cada indivíduo e compartilha alguns dos mesmos sinais de depressão. Ou seja, tanto o luto quanto a depressão podem envolver tristeza intensa e afastamento das atividades habituais.

Alguns dos momentos mais difíceis na vida de quem sofre de depressão são os de crise. Choro incessante, tristeza profunda, isolamento e, em casos extremos, tentativas de suicídio são alguns dos sintomas desse período.

A ansiedade é sentida de forma única por cada pessoa. Em alguns casos, a mente do indivíduo pode ser dominada por pensamentos de caráter extremamente negativo, causando irritação ou medo. Ele pode até mesmo vir a chorar compulsivamente apenas pela qualidade de seus pensamentos.

Como é feito o diagnóstico de depressão? É só a partir do diagnóstico de um profissional que você vai poder entender qual o tipo de depressão que você tem. E esse diagnóstico é feito através de muita conversa e de testes, a partir do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-IV).

A interrupção da terapia
Não existe um período pré-determinado para o paciente receber alta, pois isso varia de pessoa para pessoa. Cada paciente é único e, dessa forma, é praticamente impossível determinar quanto tempo o tratamento vai demorar.

Veja alguns motivos: O paciente não acredita na ideia de terapia. O Psicólogo rompe com pacientes que não acreditam que a terapia vai ajudar. Há pacientes que vão toda semana, mas dizem de várias maneiras que a terapia não é eficaz, que o Psicólogo não consegue entendê-los ou discordam de tudo que ele faz.

O paciente pode usar linguagem formal ou coloquial, gírias, palavrões, e até mesmo se expressar através de desenhos, rabiscos, músicas, vídeos e pinturas.

Nesse momento inicial, o profissional e o paciente devem se conhecer. Será uma conversa leve, em que o psicólogo pergunta informações básicas sobre a vida do paciente: quem ele é, o que faz, com o que trabalha etc. Além disso, também questionará sobre as razões que o levaram até à terapia.