É melhor viver no frio ou no calor?

Perguntado por: aramires . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.

A Associação Médica Americana fez uma pesquisa e percebeu que a temperatura do corpo humano pode variar entre 36,5°C a 37,2°C.

Mas o frio intenso tem seus benefícios:
Normalmente o frio é acompanhado por céu claro e sol radioso. O ar frio impede a formação de umidade e nuvens; o frio emagrece porque provoca queima de calorias. Para manter a temperatura corpo a 37ºC o organismo vai buscar energia na reserva de gordura.

Com a temperatura de 28 e 30°C, acontece a perda de consciência. E se a temperatura chegar a 23°C chegar nos órgãos internos, isso é fatal para eles.

Porque a diminuição da temperatura provoca a contração dos vasos do corpo. Todos eles se contraem, mas nas extremidades o efeito é maior porque estão mais expostos ao frio. Em conseqüência, a quantidade de sangue que chega a essas regiões diminui muito.

Em situações extremas, o frio pode diminuir a temperatura corporal abaixo dos 35ºC, causando hipotermia, cujos sintomas progridem de arrepios, sonolência, confusão, coma, até à morte. As crianças e os idosos são mais susceptíveis, pois têm muitas vezes limitações de movimento e de comunicação.

A alta temperatura aquece os tecidos e a pele, criando a sudação, o que nos faz perder muita água e, portanto, purifica o nosso organismo. Ele remove as toxinas dos tecidos e fornece oxigênio e substâncias nutritivas necessárias.

Nos dias cinzas, quando o organismo sente falta de luz, há uma quebra na produção de serotonina, conhecido como hormônio da felicidade. Esse hormônio afeta diretamente o humor, por isso, quanto menos serotonina no organismo, maior são as chances do indivíduo apresentar quadros de tristeza e depressão.

Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.

Em seu livro "A vida no limite — a ciência da sobrevivência", a escritora francesa Frances M. Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC.

De acordo com o levantamento – que ouviu 13 mil pessoas, de 166 nacionalidades, espalhadas por 188 países -, a Grécia é, atualmente, o melhor lugar para vivenciar dias de sol e calor. Já o Brasil, conhecido pelo clima tropical, ocupa a 17ª posição, segunda metade da tabela.

O frio pode ser um aliado nos tratamentos. Um dos exemplos é o gelo, que é um vasoconstritor e analgésico. Ele diminui a dor aguda, a inflamação. Quando colocamos o gelo no local inflamado, os vasos se contraem, diminuindo a chegada do sangue, o que diminui a irritabilidade dos tecidos locais.

Os primeiros sintomas são os espasmos musculares, as dificuldades motoras e a mudança de cor nas extremidades, que ficam cinzentas ou arroxeadas. As atividades químicas no cérebro também são prejudicadas e normalmente a vítima do frio sente confusão mental. A ciência explica que todas estas reações são pura Química.

Faça xixi e tome muita água. Como suamos menos no inverno, que em relação ao verão, parte do líquido que deve sair do organismo se transforma em urina. É importante também não esquecermos de tomar bastante água nesse período – por mais que o corpo não pareça querer. Sucos podem ser trocados por chás, cafés e água.

A temperatura mais alta já registrada na Terra foi de 56,7°C, em julho de 1913, no Vale da Morte, no meio do deserto do Mojave, na Califórnia (EUA). Parece estranho que esse recorde de 109 anos ainda não tenha sido quebrado, e, de fato, essa marca tem suas controvérsias.

cabeça

A cabeça concentra a maior temperatura do corpo; na testa, o calor chega a 50 graus.

É uma reação de proteção do organismo, que tende a buscar equilíbrio com o clima externo. Então, de acordo com a ciência, podemos afirmar que não, o frio não é psicológico (SOUZA, 2013).

A exposição ao frio pode sim nos deixar doentes, mas não tem associação com adquirir gripe, resfriado ou outros problemas respiratórios. A doença que vem da exposição ao frio se chama hipotermia e consiste na queda da temperatura corporal, que normalmente é de 36,6 °C, para valores abaixo de 35 °C.

As temperaturas mais baixas favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe, resfriado e a própria covid-19, que ainda não está totalmente controlada. Além dessas, doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite aumentam consideravelmente.

Uma das razões é a redução do volume de gordura corporal, que acontece naturalmente com o tempo. Além disso, o público 60+ tem uma pele mais fina. Assim, idosos têm uma proteção menor contra a perda de temperatura e são mais afetados quando os termômetros ficam em baixa.

Além da dificuldade de respirar, outros pontos ficam em desvantagens em períodos longos de calor em excesso. Além dos sintomas de garganta “'queimando” e nariz “ardendo”, a desidratação, pressão baixa e choque térmico são algumas das reações do corpo humano diante do tempo seco e quente.