E melhor fazer uma tomografia ou ressonância?

Perguntado por: rpadilha2 . Última atualização: 1 de junho de 2023
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No que tange às diferenças de precisão entre os dois exames, podemos dizer que, em alguns tecidos, a ressonância magnética é capaz de produzir um maior grau de detalhamento em relação à tomografia. Isso pode ser extremamente relevante na identificação de patologias do cérebro, por exemplo.

A Ressonância Magnética é o exame de imagem mais completo que existe atualmente. Com ele os médicos conseguem analisar mais precisamente os tecidos do corpo humano, assim como músculos e outros órgãos. A RM é muito utilizada para estudos neurológicos e para a investigação de tendões, mamas e lesões no fígado.

Embora ambos os exames possam utilizar o contraste, uma diferença entre tomografia e ressonância é a natureza das substâncias que são empregadas com mais frequência. Na tomografia, o mais comum é utilizar o contraste iodado (com iodo), enquanto na ressonância se dá preferência para contrastes à base de gadolínio.

Desvantagens da RM

  • Claustrofobia e, às vezes, dificuldade de permanecer dentro do aparelho de RM por ser um espaço pequeno e fechado.
  • Os efeitos do campo magnético sobre dispositivos metálicos implantados no corpo.
  • Reações ao meio de contraste.

A tomografia é um um procedimento de imagem de raio-x computadorizado, responsável por produzir imagens de excelente qualidade dos órgãos internos e diagnosticar diversas doenças potencialmente graves. Além de ser indolor, é um exame não invasivo, simples e rápido.

A ressonância magnética é altamente eficiente para diagnosticar esclerose múltipla, tumores no cérebro e na glândula pituitária, infecções no cérebro e nas articulações, infecções na medula espinhal, lesões nos ombros, tendinite, derrame em estágio inicial, ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo.

Enquanto a tomografia é contraindicada para gestantes e pessoas alérgicas ao iodo, a ressonância magnética não pode ser realizada por pessoas portadoras de marca-passo, desfibrilador cardíaco implantável, stent vascular, implante coclear, próteses ortopédicas, clipes vasculares metálicos, prótese vascular, DIU, e que ...

Quando a ressonância magnética é indicada
O exame de ressonância magnética é usado na análise de doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas e ortopédicas. Trata-se de um procedimento indolor de grande precisão, que produz imagens em 2D e 3D com alta definição dos órgãos.

Também conhecida por RM, a Ressonância Magnética de Corpo Inteiro é um método de diagnóstico por imagem capaz de obter imagens detalhadas de diversas partes do corpo.

Quanto custa? O preço da ressonância magnética pode variar entre R$ 800 e R$ 1.000*, dependendo da área diagnosticada, segmentos avaliados e complexidade do exame.

Tomografia computadorizada
Assim como o exame anterior, a tomografia computadorizada (TC) também se baseia na emissão de feixes de raio X. Contudo, sua realização possibilita uma abrangência mais ampla, permitindo a visualização em múltiplos planos e viabilizando a análise em diferentes dimensões.

Um histórico de doença renal, insuficiência ou transplante pode contraindicar o uso de contraste à base de gadolínio. Informe o seu médico se você tem pressão alta, diabetes ou doença vascular. Essas condições podem contraindicar o uso de agentes de contraste.

R$ 400

Quanto custa para realizar uma tomografia? O preço do exame de tomografia varia de acordo com o laboratório e método utilizado. No geral, o valor para realizar o exame gira em torno de R$ 400. Além disso, o procedimento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na TC abdominal, o médico tem acesso a imagens de estruturas como intestino, pâncreas, fígado, rins, vesícula biliar e baço. O exame é rápido, simples, indolor e não invasivo, além de custar menos do que outros procedimentos semelhantes, como a ressonância magnética.

“Os efeitos adversos mais comuns são leves, como dores de cabeça, náusea e sensação de calor. Há reações mais moderadas, como dificuldade de respiração, e desmaio. Os efeitos mais graves podem levar a uma parada cardiorrespiratória, mas eles são pouco comuns: apenas cerca de 0,03% dos pacientes os apresentam.