É impossível acabar com a pobreza?

Perguntado por: oalmada . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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Desigualdade não é pobreza: combater a desigualdade não acaba com a pobreza e diminuir a pobreza não implica acabar com a desigualdade. É imprescindível separar esses dois conceitos para não sermos enganados pelos defensores do igualitarismo, os quais querem apenas redistribuir a pobreza.

A pobreza tem aumentado e continua aumentando, por duas razões: o crescimento demográfico, que tem sido bem maior nas camadas mais pobres que nas camadas mais ricas, e a falta de capacidade de nos ajustarmos as mudanças tecnológicas.

1- Os pobres compram passivos
Os pobres compram passivos, enquanto os ricos compram ativos. Sendo assim, sempre que ganha dinheiro o pobre já pensa em comprar ativos como: casa, celular, carro e afins. É claro que essas coisas são necessárias em nossa vida. Mas se você quer enriquecer, você deve priorizar os ativos.

Estudo elaborado pelo Citi em parceria com a Universidade de Oxford aponta a necessidade de investimentos no valor de US$ 1,6 trilhão por ano —R$ 8,4 trilhões, o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) anual do Brasil— para eliminar os problemas que estão na raiz da pobreza mundial.

Valor necessário é pequeno, diz Marcelo Neri
Nas contas de Marcelo Neri, da FGV Social, o custo para tirar os 27,6 milhões de brasileiros da pobreza seria de R$ 43 bilhões anuais.

A pobreza no Brasil é derivada da má distribuição de renda e suas origens remontam ao período colonial. Atualmente o Nordeste concentra os maiores índices de pobreza do país. A falta de acesso a serviços básicos, como saneamento, é um dos fatores definidores de pobreza.

A distribuição de alimentos, os programas de profissionalização e a redistribuição de renda são algumas dos meios que ajudaram a melhorar o quadro e levar à saída do Mapa, em 2014. Mas, nos últimos anos, o Brasil enfrenta o aumento da inflação e a crise econômica, agravada pela pandemia.

Doação financeira: destinar uma parte de seus ganhos para financiar projetos de grande impacto social é outra saída bem comum encontrada por aqueles que desejam fazer parte da transformação planetária. Há vários projetos e iniciativas sérias com prestação de contas eficientes que merecem sua atenção e seu investimento.

Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

Os motivos da pobreza no Brasil estão relacionados a sua histórica e crescente desigualdade social. Essa situação gera consequências em termos humanos e econômicos, como a perda da qualidade da vida da população e a piora do cenário econômico do país.

O número de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no CadÚnico saltou 11,8% em 2022. Em fevereiro deste ano (última atualização dos dados no site do ministério), 17,5 milhões de famílias brasileiras viviam com renda per capita mensal de até R$ 105.

Em números totais, a redução foi de 11,37 milhões para 4,14 milhões de pessoas no período. Ou seja, 7,23 milhões de pessoas saíram dessa situação entre 2019 e 2020. O levantamento mostra ainda que essa redução de 3,5% da taxa brasileira foi a maior de toda a América Latina no mesmo ano.

“Para acabar com a fome é preciso um desafio triplo: produzir e consumir de forma mais sustentável, reduzir as desigualdades no acesso aos recursos e diminuir a volatilidade dos preços dos alimentos”, conclui o relatório.

Cinco atitudes e ações da ONU para acabar com a fome

  1. Não desperdice comida. Se você tiver sobras, congele elas para mais tarde ou use elas como ingrediente para fazer uma nova refeição. ...
  2. Produza mais, com menos. ...
  3. Adote uma dieta mais saudável e sustentável. ...
  4. Defenda a #FomeZero.

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

Sérgio Libilo

  • Pobreza Condicional – “Que depende de certas condições.” ...
  • Pobreza Circunstancial – há uma definição um pouco fora de contexto, por ser jurídica, mas que encaixa-se como uma luva para retratar este ponto: ...
  • Pobreza Habitual – “em que há aceitação”

Quem costuma economizar demais e não dar um destino inteligente ao dinheiro deixa de viver. E isso pode se tornar uma doença quando a pessoa economiza até em momentos essenciais, como alimentação e saúde. Portanto, este hábito, que é mais um dos muitos sinais de que você será pobre no futuro.

De acordo com esse ponto de vista, pobre seria todo aquele cujo nível de renda ou consumo per capita de sua família ou domicílio ficasse abaixo do mínimo essencial para suprir necessidades humanas básicas. Esse mínimo é, usualmente, chamado “linha de pobreza”.