É errado falar de menor e de maior?

Perguntado por: isalgado . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
4.2 / 5 13 votos

As formas reduzidas com a preposição de (de maior e de menor) são usadas maioritariamente em linguagem popular e são consideradas erradas por muitos gramáticos e falantes. Por esse motivo, mesmo dicionarizadas, tendem a ser evitadas: Ele é de maior. Ele é de menor.

“A maior” e “a menor” – Indica que a ação é feita contra, ou em alguma coisa que seja reconhecida como maior ou menor, principalmente com relação à maioridade civil ou penal. Exemplo – São requisitos do negócio jurídico objeto lícito, agente capaz e forma prevista ou não defesa em Lei.

Provavelmente, ela surgiu como uma abreviação de “de menor idade”. Observem: “Fulano é de menor idade” (acabou virando “Fulano é de menor”).

O Estatuto da Criança e do Adolescente convencionou que a pessoa de até 12 anos é considerada criança e de 12 a 17 anos incompletos, adolescente. Denominamos aqueles maiores de 18 anos e menores de 21 anos de jovem-adulto. Assim é que, no art.

A dúvida é: Eu fiquei fora de si ou de mim? A resposta é: Eu fiquei fora de mim.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

Significado de Menores
Menores é o plural de menor.

Ao meu ver ou a meu ver, ele é honesto? Não se deve usar artigo nestas expressões, em que o substantivo ver significa “opinião, juízo”: a meu ver, a seu ver, a nosso ver – A meu ver, ele é honesto. Também não se usa artigo emestar a par: Estavam todos a par (e não ao par) dos últimos acontecimentos.

Para a lei brasileira, a capacidade de consentimento e determinada pela idade: a partir dos 14 anos. Pode-se dizer categoricamente que sempre é crime namorar menor de 14 anos de idade.

Até o advento do Novo Código Civil de 2002, a maioridade civil era aos 21 anos. A partir de 2003, conforme artigo 3o do Código Civil: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil”.

A maioridade penal no Brasil
Mas por que 18 anos, e não qualquer outra idade? Isso tem a ver com a chamada doutrina da proteção integral, uma diretriz internacional criada a partir da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1989.

Não há nada errado com a expressão “muito pouco”. Trata-se de um par de advérbios em que o primeiro intensifica o segundo, dando-lhe grau superlativo. “Muito pouco” equivale a “pouquíssimo”.

E nenhuma correta. Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília.

Por esta razão, na ótica gramatical, o quantificador todos tem a capacidade de se referir simultaneamente a pessoas do género masculino e feminino. A expressão «todos e todas» é, assim, do ponto de vista estritamente gramatical, redundante.

A dislalia é um distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou trocando as letras.

A norma culta é o conjunto de regras e padrões linguísticos usados por falantes com alto nível de escolaridade. Considerada a variedade linguística de maior prestígio, é utilizada em documentos oficiais, artigos científicos, trabalhos acadêmicos, documento jurídicos,..

O novo Código Civil (Lei nº 10.406/02), em seu art. 5º, diminuiu a idade para aquisição da maioridade civil, de 21 para 18 anos.

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.