É errado dizer todos e todas?

Perguntado por: rpereira . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Por esta razão, na ótica gramatical, o quantificador todos tem a capacidade de se referir simultaneamente a pessoas do género masculino e feminino. A expressão «todos e todas» é, assim, do ponto de vista estritamente gramatical, redundante.

AdjetivoEditar

SingularPlural
Masculinotodotodos
Femininotodatodas

Os pronomes neutros não têm um jeito certo de serem usados, porque não fazem parte oficialmente da língua portuguesa. O uso é feito conforme a decisão de cada um e de como a pessoa não-binária pede para ser tratada.

Essa confusão é comum e deve-se ao fato de essas palavras serem formações irregulares dos graus comparativo e superlativo relativo de superioridade tanto dos adjetivos bom e mau _que têm plural_ como dos advérbios bem e mal _que são invariáveis.

A forma correta de escrita da locução é a todos, sem acento indicador de crase. A locução à todos, com acento indicador de crase, está errada. Todos é um pronome indefinido, plural e masculino, que se refere a todas as pessoas, sendo sinônimo de toda gente e todo mundo.

Sinônimo de todos

  1. todas as pessoas, toda a gente, toda gente, todo o mundo, todo mundo, o mundo inteiro, a humanidade. Exemplo: Sonho com um mundo em que todos se respeitem. ...
  2. completos, inteiros, integrais, íntegros. ...
  3. quaisquer. ...
  4. totalmente, completamente, inteiramente, integralmente, por inteiro.

É a substituição dos artigos feminino e masculino por um "x", "e" ou até pela "@" em alguns casos. Assim, "amigo" ou "amiga" viram "amigue" ou "amigx". As palavras "todos" ou "todas" são trocadas, da mesma forma, por "todes", "todxs" ou "tod@s".

Todas as pessoas: 1 todos, a humanidade, o mundo inteiro, toda gente, todo mundo, toda a gente, todo o mundo. Todas as pessoas: 2 tudo, o pessoal.

O pronome indefinidotodo,no singular, pode vir acompanhado, ou não, de artigo definido. Usa-setodo,sem o artigo, quando se quer expressar a ideia de “cada”, “qualquer”. Para exprimir a noção de “inteiro”, de “totalidade”, deve-se empregar todo o, toda a.

"Tod@s”, “Todes", “Todxs”, é uma tentativa de uma neolinguagem de gêneros gramaticais que seja inclusiva para/com as mulheres, as pessoas não-binárias, as “pessoas T entre gêneros” (Rocha, Coelho, Fernandes, 2020).

Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.

Um dos sistemas mais utilizados é o ELU. Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e".

Não use “X” e nem “@”
Muitas pessoas usam “X” ou “@”, pois acreditam que esses caracteres abarcam um grande espectro de variedades e que, por não serem definidores de nenhum gênero, abraçam todos. Embora a intenção seja boa, na prática o emprego desses caracteres não é positivo.

1. Qualquer. 2. Inteiro, íntegro, completo.

Todos é um pronome indefinido, que desempenha a função de sujeito na oração principal «Todos

Pode-se utilizar também "boa tarde" do meio-dia até o pôr-do-sol. Depois da meia-noite continua sendo "boa noite" já que não existe "boa madrugada".

Em Gramática Normativa, antes de particípio, usa-se “mais bem” e “mais mal”, em vez de “melhor” e “pior”. Sendo assim, é fato registrar: “A maioria dos pilotos está mais bem (e não melhor) preparada.”