É correto dizer houverem?

Perguntado por: rvarela . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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"Sabemos que o verbo haver empregado no sentido de existir é impessoal. Logo não flexiona. Entretanto, é comum verificar em textos de lei ou documentos jurídicos o vocábulo 'houverem'.

Devemos usar sempre 'houve', nunca 'houveram', pois o verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural.

A forma correta é houve . O verbo haver, no sentido de «existir; acontecer», é impessoal e, assim sendo, só se conjuga na terceira pessoa do singular.

"Sabemos que o verbo haver empregado no sentido de existir é impessoal. Logo não flexiona. Entretanto, é comum verificar em textos de lei ou documentos jurídicos o vocábulo 'houverem'.

Repare que se substituirmos o verbo haver, que é impessoal, pelos verbos existir, acontecer ou ocorrer, dos exemplos acima, eles são conjugados. Isso acontece, porque existir, acontecer e ocorrer são verbos pessoais: Não generalize! Existem pessoas muito boas naquele bairro.

"Houver" é do futuro do subjuntivo; "haja" é do presente do subjuntivo.

Apenas houver está correto dentre essas opções, isso porque se trata de um verbo que deriva de haver, que também possui h. Já ouver não está correto em nenhum possível sentido ou aplicação, pois a forma mais próximo de uso dessa expressão seria ouve, conjugada para ouvir, com i.

“No qual” deve ser usado com verbo transitivo indireto e “o qual” deve ser usada com verbo transitivo direto.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

No enunciado “Já fazem muitos anos desde que vi aquele show de Caetano Veloso pela primeira vez”, o uso do verbo “fazer” está incorreto; pois, quando indica tempo decorrido, esse verbo é impessoal e, portanto, deve estar no singular: “Já faz muitos anos desde que vi aquele show de Caetano Veloso pela primeira vez”.

Quando o verbo FAZER se refere a tempo transcorrido, ele é impessoal. Ou seja, ele não tem sujeito com quem concordar e então deve ser empregado sempre no singular. Por isso, devemos dizer: faz 20 anos que o conheço/ Fazia três anos que ele não tirava férias.

Erro: Devem haver muitas pessoas naquele auditório. Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório. Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Quando acompanhado de um verbo auxiliar, no caso, “deve”, este também se torna impessoal.

Frase correta: Devia haver mais iniciativas como esta!

No sentido de existir, acontecer ou de tempo decorrido, o verbo “haver” é impessoal, isto é, não tem sujeito e, por isso, não flexiona para o plural, permanece no singular. A flexão do verbo “haver” – “houveram” – no pretérito perfeito, no plural, não existe na Língua Portuguesa.

14. Concordância com sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como" Quando os sujeitos são ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como", o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.

Os verbos impessoais são aqueles que não admitem sujeito e, portanto, são flexionados na 3ª pessoa do singular. No sentido de existir ou na idéia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal. Logo, o verbo ficará no singular.

HAJA VISTA ou HAJA VISTO? A forma correta da expressão usada com o sentido de “veja”, “basta ver”, “considerando-se”, “tendo em conta”, “tendo em vista” é “haja vista”, locução verbal invariável, que não admite flexão de gênero nem de número, qualquer que seja o elemento a que se refira.

As duas grafias estão corretas, embora possuam significados diferentes. Desse modo, para saber como se escreve, é necessário, antes, analisar o contexto do diálogo e as intenções do falante. Isso porque a palavra "aja" é uma flexão do verbo "agir", já a palavra "haja" é uma flexão do verbo "haver".

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