De quem é a legitimidade passiva?

Perguntado por: ubrites . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Possui legitimidade passiva aquele que pode ser chamado a assumir o polo passivo do processo, isto é, ser réu em uma demanda judicial.

LEGITIMIDADE PASSIVA - Tem legitimidade passiva aquele contra quem a autora apresenta sua pretensão. Não há que se confundir relação jurídica material com relação jurídica processual. Nesta, a simples indicação pelo credor de que o réu é o devedor do direito material, basta para o legitimar a responder a ação.

O polo passivo, por sua vez, corresponderá ao indivíduo que deve prover a alimentação, seja ele um genitor biológico ou socioafetivo.

Polo passivo é o réu ou requerido, aquele contra o qual se abre um processo. Uma ação judicial constitui-se de três elementos identificadores: as partes, o pedido e a causa de pedir. O autor e réu são as partes processuais e formam, respectivamente, os polos ativo e passivo da ação.

referir a expressão ilegitimidade passiva. Essa expressão é mais utilizada no processo civil. No processo penal diz-se apenas que o acusado não é autor do fato narrado na inicial acusatória. Quem pode arguir: O MP, o acusado e o querelado podem excepcionar a ilegitimidade.

4.1 MOMENTO PARA A ARGUIÇÃO DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
Os preliminares de mérito devem ser suscitadas junto da contestação, tendo o polo passivo, a princípio, o prazo de 15 (quinze) dias úteis para fazê-lo, observadas as exceções descritas no art. 335 do CPC.

A ilegitimidade passiva trata-se de matéria de ordem pública, podendo ser arguida a qualquer tempo ou grau de jurisdição, nos termos do art. 485 , inciso VI , § 3.º , do Código de Processo Civil , não havendo falar em preclusão.

Verbete pesquisado. Pessoa a que falta legitimação para figurar na relação processual.

Possui legitimidade ativa aquele que pode assumir o polo ativo do processo, isto é, ser autor de uma demanda judicial.

Assim, além do condenado na sentença judicial e do emitente do título extrajudicial, também são considerados devedores para fins de legitimidade passiva na execução o avalista, o fiador convencional, o endossante etc.

Reconhecendo a falta de legitimidade passiva, o autor terá que arcar com as despesas suportadas pelo réu ilegítimo, como também arcará com os seus honorários advocatícios, estes que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa.

Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

O réu (ré no feminino), por sua vez, é a parte contra quem o processo civil ou criminal é promovido. É contra ele que o pedido do autor é apresentado. O réu é o polo passivo do processo, já o autor é o polo ativo.

REGULARIZAÇÃO DO POLO PASSIVO.
1. Sobrevindo o falecimento do réu, deve a parte autora promover a regularização do pólo passivo, em conformidade com o teor do artigo 110 do Código de Processo Civil .

A legitimidade para o direito nos remete a pessoa legítima para tal ato, podendo sua legitimidade ser ativa, quando o sujeito é o legítimo para propor a demanda; passiva, quando o sujeito é chamado a demanda, o réu; ordinária, aquele que propõe o litígio e defende direito próprio; extraordinária, quando a atuação é em ...

A legitimidade passiva é daquele que provocou a lesão possessória ou seus sucessores. Reintegração de Posse: É a ação adequada para proteção da posse quando há esbulho, ou seja, a perda total da posse molestada injustamente.

As ações possessórias são aquelas que visam à proteção da posse e de seu exercício, portanto, quem terá a legitimidade ativa para propor qualquer das ações possessórias é quem está com sua posse tomada, perturbada ou ameaçada. Logo, quem proporá a ação é o possuidor direto ou o possuidor indireto.

Como impugnar a ilegitimidade passiva? Para impugnar a alegação de ilegitimidade passiva, o Autor precisa comprovar que o Réu possui relação com os fatos objeto do processo ou, de alguma forma, tem responsabilidade legal sobre o direito que está sendo postulado.