Como vive Monique Medeiros hoje?

Perguntado por: eilha . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Como vive a mãe de Henry hoje? A mãe de Henry Borel deixou a cadeia em agosto de 2022, após ter a prisão revogada pelo STJ, e voltou a trabalhar em janeiro deste ano. Monique Medeiros, que é concursada da Secretaria Municipal de Educação do Rio, exerce função administrativa no almoxarifado da Secretaria.

Com isso, Jairinho segue no Presídio Pedrolino Wrling de Oliveira, o Bangu 8. Durante seu período na prisão, o ex-vereador já estudou Teologia e fez aulas de Legislação no Direito. Além disso, desde julho do ano passado ele atua como auxiliar de serviços gerais no presídio, segundo o jornal O Globo.

Monique relatou à Justiça episódios em que Jairinho se mostrou agressivo. Um dos relatos narra uma agressão por parte dele —ocasião em que, segundo ela, o ex-vereador a enforcou na cama enquanto ela dormia ao lado do filho.

Relembre o caso
O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021.

32 anos

Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, nasceu e cresceu em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, filha mais velha de uma professora e de um funcionário civil da Aeronáutica. Na mesma região, cursou colégios particulares durante a infância e a adolescência.

A professora Monique Medeiros foi transferida do Instituto Penal Santo Expedito para a Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.

Casal foi preso em 8 de abril de 2021.
Monique foi denunciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

Um dia antes de ser presa, a mãe do menino Henry Borel postou em uma rede social uma série de mensagens sobre o garoto, que morreu no começo de março, aos 4 anos. Em uma das publicações, feitas em um perfil na rede social Instagram com o nome do menino, Monique Medeiros afirma: "me orgulho da mãe que me tornei".

Caso Henry: Jairinho e Monique vão a júri popular por homicídio e são absolvidos por fraude; entenda a decisão.

Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe e Dr. Jairinho, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. O laudo da necrópsia do Instituto Médico Legal indicou que o garoto teve hemorragia interna por laceração hepática em decorrência de uma ação contundente.

O caso Henry Borel é o tema do terceiro episódio de Linha Direta, da TV Globo. Em março de 2021, o menino de apenas quatro anos morreu dentro do apartamento em que morava com a mãe no Rio de Janeiro, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairinho.

Como foi a decisão que a libertou? A volta de Monique Medeiros para a prisão gerou protesto por parte de sua defesa, que entendeu que ela não descumpriu nenhuma regra da medida cautelar que a mantinha em domiciliar. Já o MP, apontava que ela teve acesso às redes sociais, o que era proibido.

Exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, morava em Bangu com os pais, após separar-se do pai de Henry, Leniel Borel. O cenário mudou quando ela conheceu o vereador Dr. Jairinho, no final de agosto de 2020, em um almoço na Barra da Tijuca.

Pai de Henry, Leniel Borel conseguiu no STF a volta de Monique à prisão.

Leniel Borel, pai do menino Henry, comentou na manhã desta quinta-feira (6) a prisão de Monique Medeiros, que é ré por tortura e homicídio contra o filho. O menino de 4 anos morreu em março de 2021. “É uma vitória para o povo brasileiro.

engenheiro

Depois do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o pai do menino Henry Borel, o engenheiro Leniel Borel, também entrou com um recurso na quarta-feira (31) para tentar mudar a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que revogou a prisão preventiva de Monique Medeiros.

Henry Borel foi morto de forma brutal.
O crime aconteceu no dia 8 de março de 2021. A criança foi levada pela mãe e Jairinho ao hospital, onde foi constatada a morte. O menino teve 23 lesões no corpo, que provocaram morte por laceração hepática e hemorragia interna - conforme apontou laudo pericial.

Enquanto os presídios abrigam réus com processos sem transitado e julgado, isto é, o julgamento ainda não aconteceu, as penitenciárias abrigam presos já condenados pelo sistema judiciário. Eles recebem, inclusive, o nome de presos permanentes.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) é o órgão executivo que acompanha e controla a aplicação da Lei de Execução Penal e das diretrizes da Política Penitenciária Nacional, emanadas, principalmente, pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP.

A Casa de Detenção de São Paulo, foi entregue à população em 11 de Setembro de 1956 para abrigar todos os presos provisórios da capital paulista. Inaugurada, foi considerada por vários órgãos de Segurança do Brasil e de outros países como o 2º maior presídio do mundo e o mais seguro.

Tainá Carvalho