Como usar a vírgula antes do que?

Perguntado por: acardoso . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A vírgula é usada antes da palavra “que” quando esta fizer referência ao termo anterior e for uma oração adjetiva explicativa, ou seja, incluir uma informação adicional àquele termo.

pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

A vírgula é utilizada para separar elementos ou locuções explicativas ou corretivas, como “a propósito”, “além disso”, “digo”,” isto é”, “ou seja” etc. Exemplo: O Flamengo é o campeão do Brasileirão de 2019, ou seja, venceu vários jogos para se consagrar como o melhor time do ano.

Com isso em mente, quando você busca realizar comparações entre duas situações, o correto é utilizar “do que”, ou seja, a união da preposição e artigo com o pronome que. Além disso, a expressão também pode ser aplicada em frases interrogativas, questionando o interlocutor sobre algo.

A expressão por favor deverá ser separada da restante oração por vírgulas, podendo aparecer no início, no meio ou no fim das frases. Início da frase: Por favor, preencha o questionário. Meio da frase: Preencha, por favor, o questionário. Fim da frase: Preencha o questionário, por favor.

Não há vírgula depois de “informamos” porque não se separa verbo de complemento de verbo, assim como não se separa pai de filho.

As orações condicionais têm como principal conjunção o “se”, mas também existem outras: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que. Não importa qual o tempo verbal, sempre que houver uma conjunção condicional, haverá vírgula para o termo seguinte, de condição.

Em regra, a vírgula é utilizada antes das conjunções, e não após.

Segundo as regras de pontuação, quando o advérbio for graficamente curto, este poderá surgir sem ou entre vírgulas. Então é um advérbio curto, de apenas duas silabas, assim pode surgir sem ou entre vírgulas: Namorava-se, então, no portão de casa. Foi, então, que perceberam o engano.

OUTRAS INDICAÇÕES ÚTEIS: Regra geral, separam-se por vírgulas: «aliás», «contudo», «enfim», «isto é», «pois», «por exemplo», «por favor», «porém», «talvez», «todavia».

Para acertar no uso da vírgula, a principal regra é não separar elementos que têm relação sintática. Fique atento para não separar: O sujeito do verbo, por mais longo que seja o sujeito.

Se a frase fosse "Estou me formando graças a Deus", passaria a ideia de que Deus interviu diretamente para que a pessoa se formasse. Como a intenção é apenas se referir a algo bom (note que "graças a Deus" equivaleria a "felizmente"), recomenda-se manter a vírgula.

7 porque, pois, visto que, uma vez que, dado que, posto que, pelo motivo de, por causa de, em razão de, já que. Exemplo: Presta atenção que esta matéria é difícil!

O gramático Evanildo Bechara faz uma distinção, chamando a atenção para o fato de que, quando pretendemos enfatizar o esforço empreendido pelo sujeito da ação, devemos empregar faz com que.

Porém, o “que”, sem acento, é um pronome, advérbio ou conjunção. Já o “quê”, acentuado, é um substantivo e tem o mesmo sentido de “alguma coisa”. No final de frase (portanto, antes de ponto-final, exclamação ou interrogação), o “que” deve ser acentuado, pois se transforma em monossílabo tônico: “quê”.

Você só colocará o advérbio de modo (terminado em “-mente”) entre vírgulas se quiser dar ênfase especial ao que ele expressa, por exemplo: Ontem, infelizmente, não nos encontramos no colégio.

Exemplo 1: a) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido. b) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido. c) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.