Como uma pessoa que tem autismo se sente?

Perguntado por: ecoutinho . Última atualização: 5 de abril de 2023
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É comum que o autista tenha dificuldade de entender outras pessoas, como expressões faciais ou linguagem corporal. Além de não gostarem tanto de contato físico e afetivo. Também não gostam de compartilhar objetos e preferem brincar sozinhos. Por conta disso, sentem mais dificuldade de fazer amigos.

Quais os sinais do autismo?

  • Foco excessivo em determinados objetos;
  • Raro contato visual;
  • Ausência de expressões faciais;
  • Não emitir sons;
  • Falta de respostas quando é chamado;
  • Não reagir a nenhum som.

O que é uma crise no autismo? Os colapsos são uma perda temporária do controle emocional pelo indivíduo. Eles se caracterizam por choros, gritos e movimentos repetitivos intensos. Algumas vezes podem trazer momentos de auto ou hétero agressão.

Infelizmente vivemos um tempo em que ainda muitas pessoas demonizam a deficiência, demonizam o autismo como se fosse resultado de pecado. Isso é resultado de falta de leitura da Palavra, pois a Bíblia fala de deficiência desde o antigo testamento”, disse ele.

O diagnóstico tardio pode levar a consequências como:
A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dificuldades no desenvolvimento neurológico, que afetam diretamente três pilares: a comunicação, a interação social e o comportamento do paciente.

Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

O diagnóstico do autismo costuma ser durante os 2 ou 3 anos. Pois é durante esta fase que a criança começa a desenvolver mais interação com o mundo ao seu redor. Ainda assim, é preciso manter um olhar atento a algumas características do autismo que podem ter passado durante os seus primeiros anos de vida.

Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Entre os psicofármacos mais utilizados estão a risperidona (um antipsicótico atípico, bloqueador serotonérgico e dopaminérgico), a olanzapina, a quetiapina, a ziprasidona, a clozapina e o aripiprazol.

Quando ele falava de si, ilustrando a questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.

Converse quando seu filho estiver calmo, feliz e as coisas estiverem indo bem. Não use o termo autismo quando eles estão tendo um acesso de raiva, pois não queremos que haja uma conotação negativa. Tente manter a conversa leve e casual.

O que não fazer com uma pessoa autista

  1. Oferecer ajuda sem necessidade. ...
  2. Tocar a pessoa autista sem perguntar. ...
  3. Rir ou menosprezar as stims. ...
  4. Menosprezar a seletividade alimentar em adultos autistas. ...
  5. Padronizar a pessoa autista em um único estereótipo. ...
  6. Não oferecer previsibilidade e mudar a rotina. ...
  7. Responder pela pessoa autista.

Sim! É possível haver melhora ou regressão em relação aos níveis de autismo. A carência de acesso aos tratamentos e medicações, o abandono, inconstância nas terapias ou a falta de um acompanhamento eficiente podem ocasionar regressão no desenvolvimento, fazendo com que a pessoa passe do nível 1 para o 2, por exemplo.

O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico. Isso significa que, para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar o comportamento do paciente e analisar informações coletadas com as pessoas que convivem com ele, com o auxílio de questionários protocolados, como a escala MCHAT.

Pessoas diagnosticadas com o Nível 1 apresentam menos interesse ou dificuldade em iniciar interações sociais, respostas atípicas ou não sucedidas para abertura social, falência na conversação e tentativas de fazer amigos de forma estranha e mal sucedida.

4- Transtorno Autista
Sendo assim, apresenta maior comprometimento das capacidades. Este grau do espectro autista, em geral, é identificado aos três anos de idade, de modo precoce.