Como uma pessoa com autismo se sente?

Perguntado por: ualbuquerque . Última atualização: 5 de abril de 2023
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É comum que o autista tenha dificuldade de entender outras pessoas, como expressões faciais ou linguagem corporal. Além de não gostarem tanto de contato físico e afetivo. Também não gostam de compartilhar objetos e preferem brincar sozinhos. Por conta disso, sentem mais dificuldade de fazer amigos.

Quais os sinais do autismo?

  • Foco excessivo em determinados objetos;
  • Raro contato visual;
  • Ausência de expressões faciais;
  • Não emitir sons;
  • Falta de respostas quando é chamado;
  • Não reagir a nenhum som.

Autismo afeta o desenvolvimento de crianças em três áreas: comunicação, socialização e comportamento.

As pessoas no espectro do autismo muitas vezes têm problemas para se manter no tópico e manter uma conversa. As habilidades sociais também são afetadas. O contato visual pode ser difícil e, às vezes, as expressões faciais podem não refletir os verdadeiros sentimentos da pessoa.

Infelizmente vivemos um tempo em que ainda muitas pessoas demonizam a deficiência, demonizam o autismo como se fosse resultado de pecado. Isso é resultado de falta de leitura da Palavra, pois a Bíblia fala de deficiência desde o antigo testamento”, disse ele.

Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos. Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.

Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

O diagnóstico do autismo costuma ser durante os 2 ou 3 anos. Pois é durante esta fase que a criança começa a desenvolver mais interação com o mundo ao seu redor. Ainda assim, é preciso manter um olhar atento a algumas características do autismo que podem ter passado durante os seus primeiros anos de vida.

Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

O transtorno causa, dentre muitas coisas, o que pode se chamar de distorção em áreas de grande importância no cérebro: cerebelo (o tônus muscular e o equilíbrio dependem dele), sistema límbico (responsável pelos comportamentos sociais e pelas emoções) e hipocampo (parte integrante do sistema límbico e ligado à ...

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores.

O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico.

Autistas podem não identificar, por exemplo, como o tom de voz e expressões faciais são capazes de mudar o significado do que alguém está dizendo. Por isso, são mais propensas a interpretar as coisas literalmente e podem ter dificuldade de entender sarcasmo, metáforas ou expressões incomuns.

Muitas crises de agressividade podem ser ocasionadas porque a pessoa autista não quer fazer algo ou tem um desejo negado, por exemplo. Mas podem existir outros motivos, como estar em um local muito barulhento ou com muitos estímulos visuais.

Quando ele falava de si, ilustrando a questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.

O diagnóstico tardio pode levar a consequências como:
A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.

Sim! É possível haver melhora ou regressão em relação aos níveis de autismo. A carência de acesso aos tratamentos e medicações, o abandono, inconstância nas terapias ou a falta de um acompanhamento eficiente podem ocasionar regressão no desenvolvimento, fazendo com que a pessoa passe do nível 1 para o 2, por exemplo.