Como um raio escolhe o que ele vai atingir?

Perguntado por: asilveira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Condutividade: cargas elétricas preferem se movimentar em materiais mais condutores. Portanto, quanto maior a condutividade elétrica do material, maiores as chances de ele ser acometido por um raio.

Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.

Não, você não precisa ficar longe do seu aparelho, simplesmente porque o celular não atrai raio. Apesar do medo de muitas pessoas, trata-se de um grande mito. A chance de você ser atingido por um raio com um celular na mão é a mesma de ser atingido se estivesse sem o equipamento.

Resposta verificada por especialistas
A estória de que os cachorros atraem raios é um grande mito. Sendo assim, a única forma que os cães podem conseguir atrair algum raio é se estiverem presos a um para-raios.

Por isso, recomenda-se sempre desligar os aparelhos na tomada quando uma forte tempestade se aproxima, pois a variação de energia elétrica pode fazer com que a sua TV, computador ou até mesmo celular queime.

Mato Grosso do Sul é estado com maior incidência de raios, segundo Inpe. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que Mato Grosso do Sul é um dos Estados que registra o maior índice de incidência de raios do Brasil.

Considerando que um relâmpago nuvem-solo transporta uma carga elétrica média de 10 C, e que a tensão ao longo do canal é em torno de 100 milhões de volts, então a energia elétrica total do relâmpago é de 10^9 J, ou seja, cerca de 300 kWh.

5- Ficar descalço durante tempestade atrai raios? Estar descalço, simplesmente, não é fator de atração de raios. No entanto, estar descalço em uma área aberta durante a tempestade pode favorecer um acidente com uma descarga que vem pelo chão.

Afinal, tal evento pode gerar temperaturas em torno de 50 mil graus Celsius, tão quente quanto a superfície do Sol.

Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas.

O impacto de um raio pode gerar lesões neurológicas e cardiopulmonares, que são as mais perigosas e responsáveis por casos fatais. Pode ocorrer assistolia, insuficiência cardíaca grave, fibrilação ventricular, parada respiratória devido a dano direto no sistema nervoso central e, derrame pericárdico maciço.

Isso pode queimar os aparelhos ligados no momento ou mesmo transferir essa carga para quem estiver usando, ou seja, dar um choque. Portanto, é sim perigoso tomar banho quando está relampejando, assim como é perigoso ficar próximo de telefones, computadores e outros aparelhos elétricos ligados na tomada.

“Apesar de não ser muito comum, é, sim, possível que uma pessoa seja atingida por um raio dentro de casa. Já os eletrodomésticos são protegidos pelo DPS, que é instalado no quadro de força e corta a energia em caso de sobrecarga, religando logo em seguida”, diz Martinho.

Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê a luz do raio e se escuta o trovão e dividir por três.

Os cães podem, sim, se olhar no espelho e ver a imagem refletida, porém não possuem a capacidade de se reconhecer. Um cão em frente ao espelho tem a impressão de que há outro cão a sua frente e muitos deles podem atacar, latir ou simplesmente se esconder da própria imagem.

O que ocasiona a atração são as condições a que a pessoa se expõe. As chances de ser atingido por um raio variam conforme o cenário, mas em geral são baixas. Além disso, estima-se que os casos fatais sejam apenas entre 5 e 10% do total.

Os cães são animais cursoriais, ou seja, eles têm a corrida como principal forma de defesa. Ao ser abraçado ele é imobilizado e "perde" esta defesa, o que o faz se sentir ansioso e desconfortável.

Segundo especialistas, não há perigo em utilizar o smartphone durante uma tempestade, o risco é manuseá-lo diante dessa situação e enquanto estiver no carregador. Isso porque a alta tensão causada pela descarga elétrica pode se expandir, de maneira a atingir o dispositivo móvel.

"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.