Como um eletroscópio de folhas funciona?

Perguntado por: rdantas . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O eletroscópio de folhas é um instrumento que consiste basicamente em um tubo que apresenta uma haste condutora com duas folhas metálicas e uma esfera metálica. Quando aproximamos um corpo eletrizado da esfera, essas folhas metálicas repelem-se, demonstrando a existência de carga elétrica.

É formado por uma pequena esfera suspensa por um fio de material mau condutor. Esse fio é preso a um suporte. Para verificar se um corpo está eletrizado é só aproximá-lo da esfera. Se o corpo estiver eletrizado, a esfera será atraída, entrará em contato com o corpo e depois será repelida.

O eletroscópio de folhas é o instrumento mais comum que pode ser utilizado para detectar e medir cargas elétricas. Ele é constituído por uma esfera condutora, fixada em uma das extremidades de uma barra de metal, também condutora, e duas finas folhas de metal fixadas na outra extremidade da barra.

Existem três processos de eletrização: eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indução. Todos os corpos ou matérias são constituídos por átomos, e estes são formados por partículas menores denominadas elétrons, prótons e nêutrons.

Você vai precisar de um pote de vidro com tampa, papel alumínio, um pedaço de arame e fita adesiva. Antes de começar, você sabe para que serve um eletroscópio? Ele serve para verificar se um objeto qualquer tem ou não energia estática!

ELETRICIDADE instrumento eletrostático usado para a deteção de cargas elétricas e sua natureza, diferenças de potencial elétrico, radiações ionizantes, etc.

O eletroscópio é um instrumento usado indicar a eletrização de um corpo baseado na interação e movimentação devido às forças coulombianas. Criado em 1600 pelo médico britânico Willian Gilbert, foi um dos primeiros instrumentos criados para se realizar estudos a respeito da eletrostática.

Existem vários tipos de eletroscópios, os mais conhecidos são o eletroscópio de folhas e o eletroscópio de pêndulo.

A eletrização por indução consiste em atribuir carga elétrica a um objeto utilizando outro corpo carregado sem que haja contato entre eles. Eletrizar um objeto por indução significa atribuir-lhe carga elétrica utilizando outro corpo eletrizado sem que haja contato entre eles.

A forma mais simples de eletrizar um corpo é atritá-lo com um material de composição diferente. Gerada a fricção, elétrons irão abandonar um dos corpos, aquele que perder elétrons ficará carregado positivamente, já aquele que ganhar as cargas negativas ficará carregado negativamente.

A lei de Coulomb é a lei da Física que nos permite calcular a força de interação entre cargas elétricas. De acordo com essa lei, a força elétrica é proporcional ao produto do módulo de duas cargas elétricas, bem como inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

A seguir, temos as principais fórmulas da eletrostática: Carga elétrica: Q = n.e; Campo elétrico: E = F/q; Força elétrica: F = k.

5A40.16 Carregando um eletroscópio por indução
Em seguida, segurando o bastão próximo ao eletroscópio, toca-se com o dedo na parte inferior da placa do eletroscópio. Depois de afastar o bastão, o eletroscópio permanecerá carregado.

Se a carga tocar a esfera (ao invés de simplesmente estar próxima), o eletroscópio ficará permanentemente carregado, com as suas folhas afastadas, até que seja aterrado (encostando a mão na esfera, por exemplo). Nesse caso, as folhas se eletrizam por contato, e não por indução.

Diz-se que o canudinho de refresco ou qualquer outro objeto (plástico, vidro), quando atritado com papel, cabelos secos, tecidos ou outros materiais, adquire a propriedade de atrair corpos leves. Os objetos que reagem como o canudinho, após atritado com papel, ficam “eletrizados”, isto é, adquirem “cargas elétricas”.

Aproxime o canudinho e você verá como a água se move tentando encostar no canudinho. O que acontece é que quando esfregamos o papel no canudinho ele recebe elétrons extras (cargas negativas de energia), ou seja, ele fica carregado de energia estática.

Durante a eletrização por atrito, um dos corpos perde elétrons e o outro ganha elétrons. Dessa forma, ao final do processo, os dois corpos estarão com cargas de módulo igual, mas de sinais opostos.