Como tratar linfedema nas pernas?

Perguntado por: evargas . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Tratamento do linfedema

  1. Uso de faixas ou meias de compressão;
  2. Drenagem linfática manual;
  3. Exercícios para os membros afetados;
  4. Fazer repousos com as pernas para cima.

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Como diminuir as chances de ter linfedema:

  • Tente evitar as infecções. ...
  • Tente evitar queimaduras. ...
  • Tente evitar roupas ou outros itens que apertem ou pressionem o braço ou o ombro afetado;
  • Evite o uso de correntes ao levar bolsas. ...
  • Tente evitar esforços musculares.

De modo geral, o linfedema não tem cura e pode se tornar um problema de saúde crônico. Por isso, conforme o inchaço aumenta e evolui, o paciente pode ter que passar por diferentes ciclos de tratamento. Procedimentos cirúrgicos também podem ser usados como método de tratamento para o linfedema.

O linfedema agudo desenvolve-se geralmente alguns dias ou semanas após a radioterapia ou cirurgia e dura menos de seis meses. Com o retorno da circulação normal da linfa, o inchaço tende a desaparecer.

A caminhada sem sombra de dúvida é a melhor opção para os pacientes que tem edema/inchaço/ linfedema de membros inferiores, entretanto deve ser realizado com uma meia elástica ou de gorgurão.

O linfedema é o acúmulo de linfa nos tecidos que resulta em um inchaço. Quando os vasos linfáticos sofrem lesão ou obstrução, o líquido linfático não consegue ser drenado e se acumula nos tecidos, causando inchaço. Bandagens compressoras ou meias de compressão pneumática podem ser usadas para reduzir o inchaço.

A inflamação da pele e de tecidos conjuntivos, inflamação de vasos linfáticos, trombose venosa profunda são complicações do linfedema. Muito raramente, em alguns casos extremamente graves, no caso do linfedema não ser tratado durante 6 e 10 anos, por exemplo, poderá surgir um tumor conhecido como linfangiossarcoma.

A linfocintilografia é considerada um exame de escolha na avaliação do sistema linfático, pois avalia a dinâmica linfática através dos canais linfáticos e das cadeias linfonodais. É indicada como ferramenta diagnóstica diante de suspeita clínica de linfedema e no acompanhamento da terapêutica instituída.

O linfedema aparece quando os vasos ou os nódulos linfáticos não funcionam direito ou são destruídos, prejudicando a movimentação do fluído linfáticos através de todo o sistema linfático.

Realize movimentos suaves
Os movimentos circulares devem ser feitos com o polegar. Já com a mão em forma de concha, faça movimentos lentos e de leve compressão, como se estivesse bombeando a pele. Repita entre cinco a dez vezes em cada região, sempre indo em direção aos gânglios linfáticos.

Ficando tudo bem, pode dormir sem as meias. Caso haja aumento do volume retornar ao seu uso. O mesmo vale para braçadeiras.

Tratamento de linfedema com drenagem linfática
A drenagem linfática é uma técnica de massagem especial, que estimula o fluxo do fluido linfático para fora da região afetada. Orientado pelo cirurgião vascular, a drenagem é aplicada por fisioterapeuta especializado.

Atualmente, a drenagem linfática manual é um dos recursos de grande destaque no tratamento de edemas e linfedemas. A drenagem linfática manual é um método terapêutico que visa aumentar a capacidade de condução da linfa, pelos vasos linfáticos favorecendo assim, em muito, a distribuição de líquidos intracelulares.

Estudo publicado na revista “The New England Journal of Medicine” mostra que musculação não é mais tabu para quem ficou com linfedema após tratar um câncer de mama. O linfedema é um inchaço do membro superior no lado que foi operado. Trata-se de um efeito colateral bastante comum desse tipo de tratamento.

Por conta da incapacidade que gera a doença, o portador de linfedema tem direito a alguns benefícios previdenciários. São eles o auxílio doença, quando há incapacidade toal e temporária, e a aposentadoria por invalidez, quando a incapacidade é total e permanente, ou seja, não há readequação de cargo e nem reabilitação.

O linfedema é classificado clinicamente em três estágios: estágios I, II e III onde no estágio I o paciente não tem inchaço ao acordar, porém no transcorrer do dia aparece o inchaço. No estágio II do linfedema o inchaço é observado desde que levanta e piora no transcorrer do dia.

O que é Linfedema? O Linfedema nada mais é que o acúmulo de proteínas no interstício, além de uma alteração histológica que ocorre de forma gradativa gerando repercussões graves na qualidade de vida da pessoa portadora, como inchaço e úlceras em membros.

Quanto à forma clínica, o linfedema pode ser classificado, segundo Mowlen6, em: grau I: linfedema reversível com elevação do membro e repouso no leito durante 24-48 horas, edema depressível à pressão; grau II: linfedema irreversível com repouso prolongado, fibrose no tecido subcutâneo de moderada a grave e edema não- ...

Complicações do linfedema? Quando não tratado corretamente, o linfedema pode causar diversas complicações ao paciente. Dentre elas, destacamos o escurecimento da pele, dor local, vermelhidão, ferimentos, coceira, indisposição e baixa mobilidade.

Não fique se bronzeando no sol; Não use saunas; Não tome banho de banheira ou ofurô.