Como transformar licença-prêmio em pecúnia?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 4 de abril de 2023
4.6 / 5 7 votos

O prazo para pedir a conversão da licença-prêmio em pecúnia (dinheiro) é de 5 anos a contar da aposentadoria do servidor público. Ou seja, você deve apresentar ou seu requerimento administrativo ou entrar com a sua ação judicial dentro do prazo de 5 anos a contar da sua aposentadoria.

O cálculo da licença-prêmio convertida em pecúnia deve se dar com base em todas as verbas de natureza permanente, em quantia correspondente à da última remuneração do servidor quando em atividade, inclusive auxílio-alimentação e abono permanência, quando for o caso.

A possibilidade da venda da licença-prêmio não gozada por servidor da ativa foi regulamentada pela Lei nº 15.982, de 19 de abril de 2022, sendo uma alteração no Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais.

O servidor pode acumular até cinco períodos de licença prêmio, totalizando 15 meses de afastamento remunerado. Entretanto, após esse período, é necessário que o servidor volte a trabalhar por mais cinco anos para ter direito a uma nova licença.

A legislação prevê três meses de licença para cada cinco anos de efetivo exercício, contudo, o servidor não precisa usufruir de todo o período de licença de uma única vez. É possível o parcelamento da licença-prêmio, observado o período mínimo de 30 dias consecutivos.

Você pode pedir esse direito por meio de um requerimento administrativo ou diretamente ao Poder Judiciário. A melhor estratégia vai depender de cada caso. Por fim, você pode contar com o auxílio de um advogado especialista na área para obter a conversão da sua licença-prêmio em pecúnia (dinheiro).

Para usufruir, o funcionário deve protocolar requerimento e aguardar em exercício a sua concessão. Essa autorização leva algum tempo para sair. Quando é dada, o servidor tem até trinta dias para tirar a licença, caso contrário terá de fazer um novo protocolo e aguardar nova autorização.

A base de cálculo para a conversão em pecúnia (dinheiro) da licença-prêmio deve ser a última remuneração percebida pelo servidor, devidamente excluída as verbas de natureza transitória.

O Estatuto do Servidor prevê que o Servidor Público perde o direito a Licença Prêmio se, entre outros motivos como suspensão, atingir, no período de cinco anos, mais de 45 faltas justificadas em seu local de trabalho.

Quando é pago o abono pecuniário? Basicamente, o abono pecuniário se diferencia do salário, portanto, o mesmo não deve ser pago junto a ele. Desse modo, esse pagamento deve acontecer em até, no máximo, 2 dias antes do começo das férias dos funcionários.

Desconta: faltas abonadas, justificadas, injustifrcadas, IAMSPE (falta médica) licença saúde, licença família, paralização de transporte coletivo, participação em concurso, afastamento paratratar de assuntos particulares (art. 202 da Lei l0.

A pecúnia corresponde à conversão da licença prêmio, não utilizada pelo servidor, em pagamento, correspondendo aos valores da remuneração fixa, considerando a soma do vencimento básico, anuênios, gratificação de regência de classe ou permanência em serviço.

O gozo da licença-prêmio poderá ser suspenso nas seguintes situações: A pedido do servidor, para adequar o periodo solicitado inicialmente, considerando sua faculdade de fracionar em períodos de 15 dias, desde que tenha gozado no mínimo 15 dias e o saldo do quinquênio após a suspensão não seja inferior a 15 dias.

3 - O indeferimento de pedido de gozo de licença- prêmio se insere no juízo de conveniência e oportunidade da Administração, de modo que o servidor pode usufruí-la até a extinção do seu vínculo efetivo com a Administração Pública estadual.