Como terminou a história de Sherazade?

Perguntado por: ucurado . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Até que um dia, Sherazade decide se casar com ele e passa contar uma história a cada noite, na tentativa de acabar com a vingança do sultão e adiar a sua morte. Ouça no player acima como essa história termina, na voz de Marli Anísio.

A morte da sultana é constantemente postergada. Depois de mil e uma noites de histórias, Sheherazade é perdoada e a paz retorna ao reino. São desses contos que surgiram "Ali Babá e os 40 Ladrões", "Simbad, o Marujo", "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa", "O Tapete Mágico".

A estratégia de Sherazade funcionou. Na milésima primeira noite, ela mostrou ao rei Shariar os filhos que tinham tido durante aquele tempo e lhe pediu que poupasse a sua vida. Tendo deixado para trás o rancor, Shariar fez o que já tinha decidido em seu coração: reinar com Sherazade ao seu lado até o fim de seus dias.

O encarregado de matar as moças era o vizir (conselheiro e jagunço) do rei Shariyar. O vizir era o pai das belas Sherazade e Dinarzad.

Sherazade, filha do Gran Vizir de seu sultão (os Gran Vizirs são como os primeiros conselheiros, os braços direitos do rei) decide acabar com essa história. Ela implora para que seu pai a deixe desposar Shariar, prometendo ter um jeito para acabar com isso.

Na ação, Sheherazade alegou que foi vítima de assédio durante uma cerimônia de premiação à imprensa, na qual o proprietário da emissora afirmou que a jornalista havia sido contratada apenas para ler notícias e não para dar sua opinião.

Sheherazade foi demitida em 2020 depois de atritos com Sílvio Santos. Ele a repreendeu publicamente por manifestar opiniões políticas ao apresentar o SBT Brasil, principal jornal da emissora. Durante a entrega do Troféu Imprensa, em 9 de abril de 2017, o dono da emissora fez uma reprimenda à apresentadora.

As Mil e uma noites é o título de uma das mais famosas obras da Literatura árabe, reunindo uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI.

Resposta. Ela resolve contar historias ao rei , porém ela conta apenas uma parte para deixar o re Shariar curioso para o dia seguinte e não matar ela.

Como uma noite sempre passa (após a meia noite) de um dia para o outro, tem-se no final que incluir um dia a mais. Assim, 1001 noites equivalem a:2 anos, 8 meses, 3 semanas e (6+1) dias = 4 semanas = 1 mês; ou seja: 2 anos e 9 meses.

A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10.

As histórias da moça eram interessantes, com aventura, magia e ação. O rei se interessou muito pelas histórias e como eram longas, a cada noite Sherazade sempre as interrompia na melhor parte ficando mais um dia viva. As histórias duraram 1001 noites ao final das quais o rei já estava apaixonado por Sherazade.

Sherazade, no texto original, é descrita por suas características intelectuais — coragem, memória, astúcia, leitura, dedicação aos estudos de medicina, filosofia e belas artes, poetisa — antes de serem mencionadas suas características físicas. O que dela refletiu na sociedade está para além da beleza.

O título As Mil e Uma Noites também teria sido adotado nessa época por causa de uma superstição árabe em relação a números redondos, que trariam azar. Nos séculos seguintes, a essência da obra como a conhecemos hoje apareceu em diferentes manuscritos, cada um com sua própria variação na seleção de histórias.

As Mil e Uma Noites relata uma das histórias mais belas de todos os tempos. Revela a coragem e a inteligência de uma mulher que conseguiu, através do dom de contar histórias, aplacar a ira e a raiva de um rei traído pela maldade e infidelidade de outra mulher.

Neste livro, há três das muitas histórias dessa lendária contadeira: “Aladim e a lâmpada mágica”, “O pescador e o gênio” e “Ali Babá e os quarenta ladrões”. É nessa última que aparece a famosa frase “Abre-te, Sésamo!”, que é a senha de entrada para o esconderijo de um grande tesouro.

No AR em 15/12/2021 - 20:00
Scheherazade é a obra mais popular de Rimsky-Korsakov, que combinou características da música russa em geral e do próprio compositor.