Como ter certeza que tenho Parkinson?

Perguntado por: unobrega . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.8 / 5 15 votos

Não existe um procedimento diagnóstico específico ou teste laboratorial para estabelecer o diagnóstico de Doença de Parkinson. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica: o médico avalia os movimentos e os sintomas descritos pelo paciente e familiares. A especialidade mais habilitada para isso é a neurologia.

Os primeiros sintomas podem levar o paciente e sua família a suspeitarem de Parkinson, mas o tremor essencial é uma doença diferente. Apesar de ter como principal característica o tremor, as duas condições possuem sintomas diferentes e não têm relação entre si.

Os estágios do Parkinson. Estágio 1 – Neste início, os sintomas não interferem nas atividades do cotidiano. Os tremores e as dificuldades motoras atingem apenas um lado do corpo, por isso passam despercebidos para os outros.

A fadiga é um dos sintomas mais comuns em pacientes com doença de Parkinson. A pessoa se sente desmotivada, cansada, sem vontade de fazer suas atividades cotidianas. Depressão pode também ocorrer.

Diversos estudos demonstraram o papel do método no diagnóstico da doença(4-11). Vários achados têm sido descritos, como a redução da espessura da pars compacta (PC) no mesencéfalo, atrofia cerebral e alterações nos metabólitos cerebrais na espectroscopia por RM(4-11,18-21).

· Manter um peso adequado; · Ter uma alimentação saudável e mais orgânica; · Ter boas noites de sono, descansando pelo menos oito horas; · Evitar o tabagismo e o sedentarismo, que estão ligados ao desenvolvimento de doenças degenerativas ou ao surgimento mais precoce delas, como a Parkinson.

Os médicos podem medir a densidade dos transportadores de dopamina que se correlacionam positivamente com as células nervosas que usam dopamina. Esse teste envolve a injeção de um material que se liga aos transportadores de dopamina, que os médicos podem medir usando uma câmera.

Os medicamentos que podem causar tremor incluem, mas não se limitam a:

  • Lítio.
  • Ácido valproico.
  • Amiodarona.
  • Agonistas beta-adrenérgicos.
  • Inibidores seletivos de recaptação de serotonina.

Quais as principais alterações cognitivas na doença de Parkinson? As principais perdas cognitivas na doença de Parkinson são: lentidão de pensamento, declínio da função de atenção/concentração, declínio da função executiva e alteração da memória pela dificuldade de evocação tardia.

No Brasil encontrou-se uma prevalência de 3,3% em pessoas acima de 65 anos. A idade é um fator de risco inequívoco para a doença. Porém, formas precoces, que iniciam antes dos 40 anos de idade, são vistas na prática clínica.

A lentidão na hora de fazer determinadas tarefas ou movimentos com os membros superiores ou inferiores é um dos problemas que mais afetam o parkinsoniano. Quando não há tremores, esse sintoma nem sempre é percebido por familiares ou amigos.

Por isso, é tão comum ouvir dos pacientes de Parkinson que há 'dias bons' e 'dias ruins'. Conheça as dores mais recorrentes e como é possível minimizar o desconforto: Dor muscular – Esta é definitivamente a queixa mais comum, quando o assunto é dor na doença de Parkinson. Pernas, braços e articulações doem.

Tremores essenciais costumam ser mais sentidos durante o movimento; no Parkinson, os tremores são mais sentidos quando em repouso. Os sintomas de tremor essencial podem piorar com o tempo, mas não necessariamente abreviam o tempo de vida do paciente.

Avaliação do tremor

  1. Acuidade do início (p. ex., gradual, abrupto)
  2. Idade de início.
  3. Partes do corpo afetadas.
  4. Fatores desencadeantes (p. ex., movimento, repouso, em pé)
  5. Fatores que aliviam ou exacerbam (p. ex., álcool, cafeína, estresse, ansiedade)

Uma sensação de fraqueza e dor podem ocorrer também. Ela surge, na maioria das pessoas, em um braço, passa para a perna e, então, atinge o outro lado do corpo. Os músculos esticam quando estão em movimento e relaxam em repouso. A rigidez impede que isso aconteça e os mantém contraídos por mais tempo.

Estágio 5: Locomoção Dependente. Este é o estágio mais avançado e debilitante. A rigidez nas pernas pode tornar impossível ficar em pé ou andar. A pessoa precisa de uma cadeira de rodas ou está acamada.

Como funciona o tratamento para parkinson
Para isso, são usados basicamente medicamentos. Mas uma cirurgia pode ser necessária em alguns casos. O médico também poderá recomendar mudanças no estilo de vida do paciente, especialmente a inclusão de exercício aeróbio contínuo no dia a dia da pessoa doente.