Como surgiu o cururu?

Perguntado por: igonzaga2 . Última atualização: 25 de maio de 2023
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A dança surge de um provável resultado do encontro cultural entre povos indígenas e europeus. É tradicionalmente dançada por homens, que em roda executam passos com sapateados e palmas.

O cururu é dança praticada pelos caboclos de São Paulo, Goiás e Mato Grosso.

Espetáculo reúne cantigas conhecidas como "Sapo Cururu" e "Terezinha de Jesus" Na década de 30, o compositor carioca Heitor Villa-Lobos (1887-1959) dedicou parte de sua obra à educação musical infantil.

O sapo Cururu conhece a lua, encanta-se com a sua beleza e se apaixona por ela. Após ter o seu amor recusado, descobre o mistério que a envolve e, então, passa a ter um objetivo: acabar com a infelicidade de sua amada. Cururu, o sapo jururu tematiza o amor romântico e a solidariedade.

Distribuição: Ocorrem no sul e no sudeste do Brasil, na Argentina e Paraguai. Hábito: A reprodução ocorre entre agosto e janeiro. Os machos vocalizam principalmente à noite, mas podem ser ouvidos durante o dia. Seu canto possui uma sonoridade que lembra a palavra “cururu”, de onde provém seu nome comum.

Nas línguas tupis, o vocábulo cururu significa sapo ou sapo grande, o que explica uma dança cuja coreografia mimetiza o movimento do pulo do sapo. Assim como as múltiplas hipóteses para sua origem, as diferentes expressões do cururu apresentam especificidades de acordo com a área em que a dança se manifesta.

A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido como dança mensagem. É praticada por crianças, homens e mulheres. Já o cururu é tocado apenas por homens vestidos com suas melhores roupas e que fazem improvisações e repentes para cortejar as moças.

cavalhada

Uma das mais antigas manifestações culturais de Mato Grosso é a cavalhada, festa realizada em Poconé (100km de Cuiabá).

A dança nasceu com os primeiros seres humanos. Através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres humanos criaram a dança como forma de expressão. Por meio das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens e mulheres já dançavam desde a pré-história.

Os movimentos da dança do cururu consis tem em sapateado e palmeado, ao som da viola, do pandeiro e do recoreco.

Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o adufe e o mocho. Os versos são cantigas populares, do cotidiano da região.

Geralmente os sons são escutados ao anoitecer, já que a maioria das espécies possui hábito noturno. Uma curiosidade sobre o canto dos sapos é que esta é uma característica particular dos machos, pois as fêmeas são mudas. O principal motivo para os sapos vocalizarem é justamente para atrair e conquistar a parceira.

As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem européia, mais especificamente de Portugal e Espanha. Não é notável, porém, esta origem, pois as mesmas já se adaptaram tanto ao folclore brasileiro que são o retrato do país. As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um local.

Características: Esse sapo possui tamanho grande e corpo robusto, medindo entre 8,0 e 12,0 cm. Apresenta aspecto rugoso, devido às glândulas de veneno espalhadas no dorso. Coloração dorsal varia desde cinza quase branco até marrom esverdeado, sendo as fêmeas geralmente mais escuras com manchas esbranquiçadas.

Essa espécie conta com duas glândulas de veneno encontradas atrás dos olhos do anfíbio e a substância pode matar o predador que ingeri-la. O cururu costuma viver de 10 a 15 anos na natureza.

Tudo o que o sapo pode fazer, com o intuito de se defender, é inflar os pulmões e expor as parotoides. Esse comportamento de defesa tem dupla utilidade: faz com que as glândulas fiquem no máximo de turgidez e simula um tamanho de corpo maior.

Alimentação: Insetos, artrópodes e pequenos vertebrados (camundongos e serpentes). Reprodução: Ovípara, às margens de rios, lagos e brejos.

CUIDADOS COM O CURURU
“É indicado que o sapo esteja em uma área de, no mínimo, cinco metros quadrados, para poder se alimentar e sobreviver naquele ambiente”, afirma. Pellanda também recomenda que as pessoas, principalmente as crianças, devem evitar de pegar o sapo na mão.

O cururu é altamente venenoso. O veneno é produzido por glândulas presentes nas costas dele e por duas grandes bolsas atrás de seus olhos. Diferentemente dos animais peçonhentos, sapos não têm como injetar veneno. Mas, se for engolido por algum predador, este pode cuspi-lo por causa do gosto tóxico de sua presa.

Muitos dizem que as galinhas, que também se alimentam de escorpiões, seriam boas predadoras, mas os encontros seriam eventuais, já que a ave é diurna e os escorpiões têm hábitos noturnos. “Outro possível predador é um gambá, o saruê.

Apresenta influência portuguesa e indígena. Cururu: dança realizada em círculo e apenas por homens, também ao som da viola. Durante a dança são feitos repentes com temáticas religiosas e mundanas, como desavenças e amores.