Como superar trauma de abandono?

Perguntado por: rdantas . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Embora as pessoas com medo de abandono sejam diferentes, essas técnicas podem ajudá-lo a cuidar de alguém que tem medo de abandono:

  1. Pause a conversa. ...
  2. Apoie e valide seus medos. ...
  3. Não morda a isca emocional. ...
  4. Diga a eles como esses comportamentos fazem você se sentir.

Sintomas do medo do abandono
Deixar de se comprometer totalmente e ter tido muito poucos relacionamentos de longo prazo; Seguir em frente rapidamente apenas para garantir que você não fique muito apegado; Procurar agradar; Envolver-se em sexo indesejado (isso é comum em mulheres);

Na tentativa de processar o abandono, muitas pessoas podem apresentar ansiedade, angústia, negação, raiva, frustração e outros sentimentos negativos que podem interferir na qualidade de vida, ou até mesmo imobilizar a pessoa.

Como lidar com o abandono e superar a rejeição

  1. Aceite o fato consumado. ...
  2. Encare a situação como sendo um ciclo que se fechou. ...
  3. Não alimente emoções destrutivas. ...
  4. Pense em você ...
  5. Seja você e não se deixe levar pelo recalque.

Freud (1925-1926 apud Fortes, 2008, p. 28) descreve que “o desamparo é associado ao medo da perda do amor do ser que ocu- pa a função de protetor. Dada a dependência do sujeito, o perigo maior é o de ser abandonado, deixado à própria sorte e ao próprio desamparo”.

Muitas pessoas confundem rejeição com abandono. Para saber qual a ferida que foi ativada, devemos estar atentos à nossa reação e à pessoa com quem vivemos o problema. Se é alguém do mesmo sexo que nós, a ferida ativada é sempre a da rejeição; se a pessoa é do sexo oposto, a ferida é do abandono.

Uma pesquisa realizada por um psicólogo nos EUA, apontou que a dor da rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais envolvidas na dor física. Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo.

O medo do abandono não é um distúrbio de saúde mental diagnosticável, mas certamente pode ser identificado e tratado. Além disso, esse sentimento pode fazer parte da personalidade da pessoa ou outro distúrbio que deve ser tratado. O primeiro passo para superar seu medo é reconhecer por que você se sente assim.

Procure apoio nas pessoas queridas e nas atividades que te fazem bem. Talvez seja preciso também dar uma atenção especial a autoestima, que pode ficar abalada em situações onde nos sentimos abandonadas. Neste caso, procure apoio psicológico para te auxiliar a superar esta fase.

O medo do abandono surge quando um indivíduo tem um grande medo de perder entes queridos. O medo do abandono é uma forma de ansiedade. Frequentemente, começa na infância, quando uma criança passa por uma perda traumática.

Segundo uma nova pesquisa, experiências intensas de rejeição social ativam as mesmas áreas no cérebro que atuam na resposta a experiências sensoriais dolorosas. “Os resultados dão novo sentido à ideia de que a rejeição social 'machuca'”, disse Ethan Kross, da Universidade de Michigan, que coordenou a pesquisa.

Quem tem essa síndrome é alguém que deseja dominar os outros (na sua profissão, lar etc.) e fica demasiadamente angustiado frente ao abandono, podendo desencadear a agressividade e o masoquismo. Ele não tem a consciência da sua avidez afetiva e se ilude mascarando uma autodepreciação que lhe é própria.

Abandonar material, afetiva e psicologicamente, cônjuge, companheiro, parentes e familiares, sejam biológicos ou socioafetivos que necessitam de cuidados especiais é uma ofensa ao princípio da solidariedade, regente das relações familiares.

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

  1. Separar a rejeição do rejeitado. ...
  2. Exercite a autoestima. ...
  3. Respeite a não correspondência. ...
  4. Encare a tristeza. ...
  5. Siga a própria vida. ...
  6. Mantenha-se em movimento. ...
  7. Faça uma seleção melhor no futuro. ...
  8. Inverta as posições.

Pessoas com complexo de rejeição são assim porque passaram por traumas emocionais ou psicológicos graves na infância ou adolescência, normalmente. Logo, o complexo é como um mecanismo de defesa cerebral para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.

5 dicas de como lidar com a rejeição familiar

  1. Ressignifique as experiências. ...
  2. Compreenda a forma de amar de cada um. ...
  3. Exerça o perdão. ...
  4. Entenda que você não é o problema. ...
  5. Invista em autoconhecimento e autoestima.

Eizirik e Bergmann (2004) afirmam que a ausência paterna tem potencial para gerar conflitos no desenvolvimento psicológico e cognitivo da criança, bem como influenciar o estabelecimento de transtornos de comportamento.

Beck aponta algumas técnicas que podem te ajudar:

  1. Monitorar os pensamentos automáticos.
  2. Entender as relações entre seus pensamentos, emoções e comportamento.
  3. Estimular o paciente a examinar evidências a favor e contra os pensamentos negativos.
  4. Substituir pensamentos irreais por interpretações realistas.

Dicas para superar o trauma do abandono do pai

  1. Tenha propósito. ...
  2. Não generalize. ...
  3. Dê amor e limites na mesma medida. ...
  4. Procure ajuda profissional. ...
  5. Resgate emocional. ...
  6. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

1 - Abandono e instabilidade:
Este esquema, quando identificado em terapia , refere-se a expectativa que logo que a pessoa sinta-se ligada emocionalmente alguém, ela acabará sendo abandonada. A pessoa acredita que de uma forma ou de outra relacionamentos próximos terminarão inevitavelmente.

O abandono afetivo atende justamente o significado da palavra: quando os pais deixam de prestar o afeto necessário aos seus filhos, causando danos irreparáveis a ela.