Como substituir a figura paterna?

Perguntado por: afarias . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Não deixe que as circunstâncias que ele está vivendo ou a ausência do seu pai, o façam sentir inibido ou envergonhado. Explique para ele que o fato de não viver com seu pai não o faz diferente dos demais. Esclareça a ele que, qualquer que seja a situação que tenha acontecido ou está acontecendo, não é culpa dele.

Como ajudar a criança a lidar com um pai (ou mãe) ausente

  1. Responda com sinceridade. ...
  2. Inclua a criança na conversa. ...
  3. Respeite os sentimentos. ...
  4. Não a vitimize. ...
  5. Mostre as características positivas. ...
  6. O acompanhamento psicológico é necessário? ...
  7. Deixando as portas abertas para o pai ou mãe ausente.

Como superar a ausência do pai durante a infância
Talvez você tenha aprendido a ser mais resiliente perante as adversidades que a vida apresenta. Pessoas que não tiveram seus pais presentes podem apresentar algumas dificuldades para confiar e se entregar aos relacionamentos e tendem a não demostrar seus sentimentos.

A psicóloga Juliana Bogéa esclarece que abandono paterno pode trazer consequências invariantes, como a perda de autoestima, dificuldade na construção de novos vínculos, de estabelecer confiança com diversas pessoas, além dos desdobramentos na vida escolar dos filhos.

De acordo com o STJ, para a DESCONSTITUIÇÃO DA PATERNIDADE, é necessário, além do TESTE DE DNA NEGATIVO, a presença dos seguintes requisitos: inexistência de vínculo socioafetivo entre o pai registral e a criança.

Pode-se dizer que a primeira grande tarefa que o pai pode desempenhar é a de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para a existência da dupla mãe e bebê. Propiciando momentos de tranquilidade e descanso para todos principalmente para que a mãe possa sentir-se assistida.

A mensagem da Bíblia tem muito a ver com a paternidade. Poderia até mesmo ser resumida na simples experiência de que Deus é nosso Pai, é um Pai que ama, acompanha, cuida e sustenta os seus filhos e chega até a dar a vida por eles.

A ausência da figura paterna tem consequências no desenvolvimento normal da criança, tais como problemas de comportamento ou de comportamento inadequado, como falta de interesse em atividades, perda de atenção, etc… Além disso, as crianças que crescem sem um pai são solitários e mostram problemas de personalidade.

Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá. Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará".

O pai tóxico é representado por uma figura paterna que causa danos à saúde mental do filho ou tutelado, seja propositalmente ou de modo involuntário, a partir de falas, atitudes e outras formas de externar crenças negativas. Essas atitudes são encaradas como formas de mostrar o descontentamento em relação ao filho.

Um pai ou mãe narcisista tenta viver através dos seus filhos ou alimenta competições ilógicas sobre elementos que considera importante, como beleza, sucesso, admiração de desconhecidos, entre outros. Os pais narcisistas tipicamente interpretam a independência e a individualidade dos filhos como uma ameaça.

O pai ausente é definido como aquele que não pode ou não quer se envolver com o filho. A ausência do papel do pai deixa feridas profundas e um vácuo emocional no filho. Embora geralmente se refira ao pai, é cada vez mais comum encontrar mães ausentes.

Além de problemas como a obesidade, o afastamento do pai – definitivo ou não – pode ter outras consequências no desenvolvimento infantil. Existem evidências recentes de um elo entre a ausência da figura paterna e a aceleração do amadurecimento sexual nas meninas.

Diversos estudos apontam que a ausência dos genitores pode afetar no desenvolvimento psicológico e cognitivo da criança e acarretar distúrbios em relação ao seu comportamento, e ambos possuem papeis importantes cooperando para o futuro dessa criança.

De acordo com a decisão colegiada, a prescrição nesse caso ocorre 3 anos após a maioridade do filho, conforme dispõe o artigo 206, §3º, V, do Código Civil.

O abandono afetivo consiste na prática de negligenciar afetivamente os filhos. Ou seja, um dos genitores, ou até mesmo os dois, não prestam assistência psíquica, moral e social aos filhos. Além disso, omitem cuidados referentes a criação e educação deles.

Sim, é possível entrar com a ação por abandono afetivo. No entanto, seria necessário o reconhecimento da paternidade primeiro, através de outra ação judicial (Ação de Investigação de Paternidade). Caso ainda tenha dúvidas, entre em contato via WhatsApp (11 99347-1291).

O complexo de Édipo não exige tratamento específico. Isso porque não são todas as pessoas que vivenciam este período de uma forma clássica. Além disso, essa fase do desenvolvimento da criança passa de forma natural, sem riscos de complicações ou algo do tipo.

Filhos não são propriedades nem da mãe ou do pai. Quem detém a guarda do filho não "pode tudo", pois existe o poder familiar e ambos os genitores são responsáveis e detêm os mesmos direitos e deveres em relação ao filho.