Como sobreviver a um ataque cardíaco quando estiver sozinho?

Perguntado por: orezende . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Se estiver sozinho, o máximo que você pode fazer é ligar para a emergência e deixar a porta de casa destrancada”, alerta Píscopo. Se a pessoa que estiver por perto for treinada em emergências, poderá realizar a compressão torácica até a chegada da ajuda.

Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%.

Sinais do infarto podem surgir 4 semanas antes
Geralmente, são os mesmos sinais do infarto, mas com intensidade e duração menores.

Alguns ataques cardíacos ocorrem de repente, mas muitas pessoas apresentam sinais e sintomas de alerta com horas, dias ou semanas antes do evento. O primeiro aviso pode ser dor ou pressão recorrente no peito (angina) que é desencadeada por um esforço e aliviada quando a pessoa fica em repouso.

Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.

Para que você saiba identificá-los, conheça abaixo os principais desses sinais:

  1. 1 – Dor no Peito. ...
  2. 2 – Tonturas e vertigens. ...
  3. 3 – Sensação de enjoo e a perda do apetite. ...
  4. 4 – Dificuldades para respirar. ...
  5. 5 – Dores nos braços. ...
  6. 6 – Fraqueza. ...
  7. 7 – Dores na região do estômago.

O ataque cardíaco normalmente está associado a uma condição que atinge a população mais idosa, no entanto, o infarto nos jovens também é possível e está se tornando cada vez mais comum. Pessoas novas, saudáveis e até crianças também estão suscetíveis ao infarto, por mais que sejam casos mais raros.

Já a parada cardíaca acontece quando o fluxo de sangue que o coração gera é insuficiente para a oxigenação mínima do corpo. Os sintomas de ambas as enfermidades são falta de ar, dor no peito, desmaio.

As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo. Contudo, nem sempre uma dor aguda significa infarto. Especialistas explicam que outros problemas de saúde – como gastrite forte, esôfago com refluxo ou pâncreas com pancreatite – podem ocasionar dores semelhantes.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

Se o paciente sofre uma isquemia cardíaca e evolui com uma arritmia maligna fora de um ambiente hospitalar, as chances de sobreviver são muito pequenas. A fibrilação ventricular precisa ser revertida com um desfibrilador em questão de minutos.

Além disso, depois de um infarto agudo do miocárdio, o paciente pode desenvolver a arritmia cardíaca ou parada cardiorrespiratória. Saiba mais sobre elas: Arritmia cardíaca: é uma alteração no batimento do coração. Se ele bater muito rápido, é chamado de taquicardia.

Depois de um ataque cardíaco, a maioria das pessoas que não sentem dor ou desconforto no peito, ou outros problemas, podem retornar com segurança a maioria das suas atividades normais dentro de algumas semanas.

Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta. Em algumas situações, como durante exercícios físicos de alta intensidade, estes batimentos podem atingir até mesmo 180 bpm.

Pacientes com colesterol alto, fumantes, diabéticos, hipertensos, obesos, sedentários, pessoas com histórico familiar, depressão ou quadros agudos de estresse têm maior risco de ter infarto, sendo a forma "silenciosa" mais comum em mulheres, idosos e diabéticos.

Ao contrário do infarto, a dor da crise de ansiedade se concentra na área do peito, mas sem a pressão gerada nos ataques cardíacos. Além disso, as dores e os formigamentos podem surgir em qualquer parte do corpo, como braços, pernas, dedos, tórax e pescoço.

Cresce o número de casos de infarto em jovens
A situação se agrava, pois, poucas pessoas sabem reconhecer os sintomas de um infarto – cerca de 2% dos brasileiros. Estilo de vida, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertensão arterial e diabetes formam o pacote dos principais fatores causadores da doença.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

É infarto ou crise de estresse? Embora sejam minoritários, cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.

– O que é um Pré-Infarto? Pré-infarto é o estado do organismo que antecede a ocorrência da doença, em que o corpo começa a dar sinais de que o problema pode acontecer, como fadiga e sonolência, falta de ar, fraqueza, tontura, suor frio, entre outros.

Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas mulheres, após 65.