Como seria tratada a peste negra nos dias de hoje?

Perguntado por: ajesus4 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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"Ela é tratada com antibióticos", explicou o especialista. "Mas, embora possa parecer alarmante por ser uma doença infecciosa grave emergindo no Oriente, no momento pode ser facilmente tratada", acrescentou Dryden.

Logo após o fim dos piores surtos, os efeitos da praga já eram sentidos na sociedade. Uma das principais mudanças foi a disponibilidade de trabalho e o aumento da concorrência de espaços: foi reduzido o número de servos.

Ainda hoje essas mutações resistentes à peste são mais comuns do que eram antes da peste bubônica. O problema é que foram associadas a doenças autoimunes, como a doença inflamatória intestinal de Crohn — ou seja, a mesma coisa que ajudou a manter seus ancestrais vivos há 700 anos pode estar prejudicando sua saúde hoje.

A primeira pode ser adquirida pela inalação de secreções respiratórias ou aerossóis de animais ou humanos infectados, ou até mesmo por exposição laboratorial. Já a secundária, é a mais comum dentre as duas, surgindo através da disseminação hematogênica de bactérias de um bubão ou outra fonte.

A partir de 1895 até 1897, Yersin aprofundou seus estudos sobre a peste bubónica. Em 1895 regressou ao Instituto Pasteur em Paris e com Émile Roux, Albert Calmette e Armand Borrel, preparou o primeiro soro anti-peste.

O tratamento da peste, em todas as suas formas, deve ser feito com antibióticos. A estreptomicina ou a gentamicina são as opções mais utilizadas. A tetraciclina ou a doxiciclina são opções alternativas, caso a estreptomicina e a gentamicina não estejam disponíveis.

Por conta da sua expansão em um grande território, ela foi considerada uma pandemia. Os relatos daqueles que viveram no período da peste contam sobre a quantidade de mortos que sucumbiram a essa doença e o desespero das pessoas, que fugiam ou isolavam-se como forma de garantir a sua sobrevivência.

No dia 18 de outubro de 1899, foram registrados oficialmente os primeiros casos de peste bubônica no Brasil em Santos (SP).

Ao adentrar a Europa, a peste negra devastou grandes e pequenas cidades causando um grande impacto na sociedade, estabelecendo pânico geral, medo excessivo da doença, e rompimento das relações familiares e sociais.

Sob a ótica cristã, a doença fomentou a abordagem do pecado, da culpa, do arrependimento e da redenção, ressaltando o papel social da caridade e, em extremo, a fundamental observância das leis que regulam o pacto entre Deus e os homens.

Varíola (1520): 56 milhões de mortes.

A gripe espanhola é considerada uma das pandemias mais devastadoras e letais da história. A doença alastrou-se por todas as regiões do mundo e deixou o maior número de infectados e mortos, se comparada com outras pandemias.

Como era a vida das pessoas durante a peste negra? A difusão da peste negra resultou na morte de milhares de pessoas. A doença espalhou-se por cidades e pelo campo, embora tivesse ação mais mortal nos grandes centros urbanos. Locais inteiros foram devastados, e o caos disseminou-se.

Causas. A peste bubónica, tal como as outras formas de peste, é causada pela bactéria Yersinia pestis, uma bactéria zoonótica que afeta roedores e as suas pulgas (Xenopsylla cheopis). Esta bactéria transmite-se de roedor para roedor e destes passa para os seres humanos através das picadas das pulgas infetadas.

Acredita-se que a causa do pequeno surto da doença tenha sido provocada por uma carcaça de rena, morta há aproximadamente 75 anos, que ressurgiu à superfície quando o calor, provocado por altas temperaturas, derreteu a camada do solo que estava congelada - o permafrost.