Como será economia em 2022?

Perguntado por: umelo . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) elevou, nesta quinta-feira (15/9), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022 de 2% para 2,7%. No curto prazo, para o terceiro trimestre, a SPE estima um PIB de 0,4%. Para 2023, a estimativa permanece em 2,5%.

Um dos trunfos da economia brasileira no próximo ano poderá ser o agronegócio. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de um recorde de safra no ciclo 2022/23, com bons preços. A produção nacional de grãos é estimada em 312,2 milhões de toneladas, 15% mais que na temporada anterior.

Nos países ricos, a crescer tanto quanto no pós-guerra do século 20 – quando o PIB global subia a uma taxa média de 4,9% ao ano. Coincidentemente, essa é a previsão do mercado para o nosso PIB em 2021 também. Uma inflação alta e persistente, por outro lado, pode minar tal expectativa.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu de 2,9% para 2,7% a expectativa para o crescimento mundial de 2023. Para o Brasil, o fundo avalia que a atividade econômica terá expansão de 1%.

Apesar disso, não há, neste momento, um risco de recessão para a economia brasileira. No nosso radar está um movimento já bastante aguardado de desaceleração da atividade econômica. Nossa estimativa, em novembro de 2022, é de que a economia brasileira cresça 2,8% este ano e cerca de 0,8% em 2023.

A Era Lula foi o mais próspero período da economia brasileira em três décadas. Teve também o menor período recessivo da história do país — seis meses, durante os impactos da crise mundial de 2007 e 2008.

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central traz uma nova previsão de alta da inflação por parte de agentes do mercado financeiro. Segundo a pesquisa, o IPCA deve encerrar o ano de 2023 em 5,48%, frente aos 5,39% previstos na semana anterior.

Veja as principais previsões:
Selic em 12,50% no final de 2023, ante 12,25% na semana anterior. Selic em 9,25% no final de 2024, ante 9,25% na semana anterior.

Dessa maneira, a entidade baixou novamente suas previsões para a economia global: chegando agora a 3,2% para 2022 e 2,9% para 2023.

Pesquisa recente do Ipsos, sob o relatório Observatório de Tendências, identifica o compartilhamento como um grande vetor no capitalismo do futuro. “O crescimento de opções de consumo nas últimas décadas fez com que criássemos a sensação de que sempre haverá uma oferta ideal para cada indivíduo”, diz Eduardo Trevisan.

Em 2050, seis das sete maiores economias serão de territórios emergentes. Em 2050, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo na medição do PIB por Paridade do Poder de Compra. Em dólares constantes de 2016, o PIB per capita do Brasil sairá de US$ 3.135 para US$ 7.540 em 2050.

Segundo os economistas do mercado, a perspectiva para 2022 permanece pessimista, com inflação alta e juros altos, o que são fatores que travam o crescimento econômico. O PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, chegou a R$ 2,249 trilhões em valores correntes.

Em relação à nova previsão de crescimento para 2022, com base na análise de um conjunto amplo de variáveis, a Dimac/Ipea aumenta a previsão para o PIB, passando-a de 2,8% para 3,1%, o que embute ligeira queda de 0,2% do PIB no quarto trimestre de 2022, na comparação com ajuste sazonal.

Para combater a inflação de demanda, o governo tem que baixar a emissão monetária, diminuindo o estímulo ao consumo. Isso pode ser feito por meio da elevação da taxa básica de juros da economia, conhecida como taxa Selic.

Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado em 27 de fevereiro de 1994 com a publicação da medida provisória número 434, implantado no governo Itamar Franco.

Após um período de ajuste inicial recessivo, de março de 1964 até fins de 1967, marcado pela reorganização do sistema financeiro do Brasil, pela recuperação da capacidade fiscal do Estado e maior estabilidade monetária, iniciou-se em 1968 um período de forte expansão econômica no Brasil.