Como seguir a vida depois de uma morte?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 4 de abril de 2023
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É importante, por mais que seja difícil, buscar o apoio de familiares e amigos. O isolamento após a perda tende a ser negativo, uma vez que os pensamentos invasivos podem sugerir um quadro de solidão (mesmo quando a pessoa possui uma rede de apoio). Dar vazão aos sentimentos é uma boa forma de deixar o luto acontecer.

A psicóloga Juliana acrescenta que uma das piores fases do luto é o primeiro ano após a perda, pois será o primeiro ano em que a pessoa enlutada passará os primeiros aniversários e as primeiras datas comemorativas sem a presença da outra. Essa pode ser a fase mais difícil.

“Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram”. Podemos esclarecer essa passagem como quem crê em Deus terá uma despedida tranquila, sem dor e sem sofrimento.

Os cinco estágios do luto descritos por ela:

  • Primeiro estágio: negação e isolamento. ...
  • Segundo estágio: raiva. ...
  • Terceiro estágio: barganha. ...
  • Quarto estágio: depressão. ...
  • Quinto estágio: aceitação.

Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.

De acordo com o portal The Conversation, sentir a presença de alguém mesmo que tenha morrido é totalmente normal. Muitas vezes, essa sensação pode ser até reconfortante. "Muitas pessoas já ouviram falar nos estágios do luto e fazem uma falsa suposição de que ele é linear", acrescentou a Dr. Forti.

O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto minha morte não acontece, para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena.

Sete dias também é o tempo de luto dos familiares. Isso significa que a família fica esse tempo de luto a fim de eliminar as interferências da morte na vida dos que ficam e, com isso, diluir um pouco da dor. Mas é claro, o luto pode continuar (e geralmente segue fazendo parte da rotina) ao longo da vida de quem fica.

Quando vemos que está muito difícil e que sozinhos não conseguimos racionalizar a morte e seguir em frente, é fundamental buscar ajuda. Esta pode vir de familiares e amigos. Mas, nos casos mais graves, o ideal é contar com cuidados multiprofissionais e interdisciplinares.

Entenda cada um deles:

  • estágio do luto: negação.
  • estágio do luto: raiva.
  • estágio do luto: barganha.
  • estágio do luto: depressão.
  • estágio do luto: aceitação.

A terceira etapa no modelo de Kübler-Ross se aplica aos casos em que o luto chega antes da morte em si, ainda que ela seja iminente. É conhecida como fase da barganha, ou da negociação. São acordos internos ou com Deus e divindades, como os santos. – Se eu melhorar, eu prometo fazer algo ou deixar de fazer.

Não isole – mesmo sem estar à vontade para falar de seu sofrimento, busque companhia de amigos e familiares; Caso pense que não viveu tudo o que gostaria. Lembre-se das leis divinas e tenha calma, pois você terá a oportunidade de vê-lo novamente. Já que temos muitas encarnações para viver ao lado de quem se ama.

Você consegue ser mais empático com aqueles que estão passando por uma fase de luto, porque sabe como esse processo é importante. Você chega à aceitação, entendendo que superar a morte não é esquecer a pessoa que se foi. Aceitar é, primeiramente, entender e seguir em frente.

É difícil aceitar quando uma pessoa querida se vai! A ficha demora cair, e o coração sufocado, paralisado pela dor, pela saudade que ainda virá, pela incerteza dos dias que viram, pela falta que jamais será preenchida; ficará uma vazio imenso.

08 (oito) dias seguidos remunerados, a contar do falecimento, para pai, mãe, cônjuge, companheiro, padrasto, madrasta, filhos e irmãos. 03 (três) dias seguidos remunerados, a contar do falecimento, para sogro, sogra, avós, netos, tios, sobrinhos, cunhados e primos de 1º grau.

Quando o luto passa a ser patológico? O luto passa a ser patológico quando há um sentimento de falta e preocupação persistente com a pessoa que faleceu, além de dor emocional muito intensa. De modo que ocorrem danos significativos a essa pessoa e àquelas que a cercam.

Sintomas de luto complicado

  • Saudade muito intensa do que foi perdido.
  • Negação ou descrença.
  • Obsessão por coisas e lugares que lembram o que foi perdido.
  • Raiva ou amargura intensas.
  • Rejeitar tudo que lembra a perda.
  • Sensação de que a vida não tem sentido ou que é vazia.

A tristeza gera em nosso organismo uma diminuição muito notável de energia. Além disso, sentimos a necessidade de limitar nossas relações sociais, que nos incomodam, o barulho pode até nos perturbar, até mesmo o de nosso próprio ambiente se torna algo ruim, e preferimos de longe a solidão.

Busque ajuda psicológica
Além de ouvirem sobre seus sentimentos, esses profissionais conhecem as melhores formas de lidar com as facetas do luto — a falta de aceitação, a saudade imensa, a perda de vontade de viver.

Olá, sim é plenamente normal que tristeza, desanimo, choro frequente venham a fazer parte de quem está enfrentando fase de luto por perda de pessoa próxima ou ente querido.