Como se soltar na terapia?

Perguntado por: aazambuja . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
4.8 / 5 4 votos

Boas práticas para aproveitar bem a terapia

  1. Definir objetivos para a terapia. ...
  2. Fazer perguntas sobre a abordagem psicológica. ...
  3. Dizer que está tendo dificuldade com um exercício/mudança. ...
  4. Compartilhar com o psicólogo o que funciona para você ...
  5. Sair da zona de conforto. ...
  6. Ver o processo como uma colaboração. ...
  7. Falar a verdade.

Se você for cliente e seu ou sua terapeuta chorar em algum momento da terapia – tudo bem se você se surpreender com o movimento, e tudo bem caso isso aconteça – afinal não há nada de fora do comum em uma ação humana como esta. Pois há momentos nessa profissão que são intensos e sensíveis.

Porém, ainda fica a dúvida: quando o psicólogo deve dar alta? Não existe um período pré-determinado para o paciente receber alta, pois isso varia de pessoa para pessoa. Cada paciente é único e, dessa forma, é praticamente impossível determinar quanto tempo o tratamento vai demorar.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Você não é obrigado a contar nada. O profissional está ali para ajudar, e toda a informação útil para entender o que você está passando vai colaborar com os resultados, mas você pode falar apenas o necessário ou aguardar que a confiança no psicólogo cresça para abordar determinado assunto.

O que o paciente NÃO PODE FALAR numa sessão de terapia? Isso não faz o menor sentido. Como eu disse antes, o paciente PODE FALAR TUDO. A terapia é o espaço da FALA do paciente, um lugar onde ele pode ser ele mesmo.

Segundo o psicólogo Andrew Keefe, “há uma infinidade de razões pelas quais você pode se sentir pior depois de iniciar a terapia. O mais comum é que ela o coloca em contato com o que você realmente sente”. Tal situação acontece, pois somos expostos a emoções que tínhamos ignorado como forma de proteção.

Entre elas estão:

  • se envolver em situações preconceituosas ou discriminar pacientes;
  • tentar induzir o paciente, baseado em crenças próprias;
  • expor informações sigilosas do paciente;
  • praticar ou ser conivente com casos de violência;
  • utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão;
  • estabelecer vínculos com o paciente.

Há coisas que palavras não podem expressar, e o sentimento de abraçar e ser abraçado é uma delas. Então sim, você pode abraçar o seu Psicólogo se tanto você quanto ele estiverem confortáveis para isso. No entanto, é bom saber que o vínculo de vocês provavelmente não vai evoluir para uma amizade.

Quem deixa de procurar apoio pode desenvolver ansiedade e ter dificuldade para tomar decisões importantes por medo ou pânico. Isso acontece porque alguns indivíduos têm uma percepção equivocada em relação a um acontecimento e passam a enxergá-lo como algo muito maior do que realmente é.

Isso não é possível. Ao mesmo tempo, é preciso que o cliente e o psicólogo, estabeleçam um vinculo de qualidade e o cliente esteja inteiro no processo. Permita-se contar suas questões, confiar na psicologia técnico-científica, praticada por psicólogos,assim a chance de você se aprimorar e melhorar, será muito grande.

Além de poder ser uma questão de personalidade, em que uns falam mais e outros falam menos, pode também ser uma questão de abordagens. Na Psicologia, é comum que os psicanalistas falem bem menos, permitindo um espaço para que a fala do paciente “ecoe” e traga verdades nela própria, por exemplo.

Art. 27 – A quebra do sigilo só será admissível quando se tratar de fato delituoso e a gravidade de suas conseqüências para o próprio atendido ou para terceiros puder criar para o psicólogo o imperativo de consciência de denunciar o fato.

O Psicólogo não pode ser amigo do paciente porque tratamento psicológico não se confunde com amizade. Através de Psicoterapia o paciente, desprovido de máscaras, compartilha seu mundo interior com um especialista com a finalidade de tratar de suas emoções, sofrimentos, dificuldades e problemas.

Não se preocupe muito em ficar planejando o que falar nas sessões, pois o psicólogo é responsável por conduzir a conversa. É importante se sentir confortável e, aos poucos, criar um laço de confiança com o profissional.

Se é melhor chamar Psicólogos de doutor, senhor, você ou pelo nome.

Por exemplo, se um paciente está com gripe há dias e simplesmente faltou à sessão sem avisar, é justo que o Psicólogo cobre pela falta. Além desses tipos de exceções, a maioria dos cancelamentos e faltas ocorrem porque o paciente esqueceu-se de seu compromisso. Nesses casos a sessão sempre será cobrada.

Não, não podem ser amigos, pois qualquer vínculo pessoal afeta diretamente a eficiência do processo terapêutico do paciente.

No geral, é indicado de 4 a 6 meses de terapia, mas como já mencionado, depende muito da situação. Normalmente, as sessões acontecem semanalmente ou quinzenalmente. O ideal é não espaçá-las muito para não perder o ritmo do tratamento. Uma simples avaliação psicológica pode durar cerca de cinco sessões.