Como se referir a um aluno com TEA?

Perguntado por: dmello . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Para as pessoas que convivem com o autismo, um dos assuntos mais polêmicos é como se referir à pessoas no espectro. Aqui está a diferença entre dizer: criança com autismo e criança autista. Enquanto alguns preferem o termo “pessoas com autismo”, outros inclinam-se para “pessoa autista”.

Termos como “criança especial”, “portador de necessidades especiais”, “portador de autismo” não são utilizados. Pela lei, o termo correto é Criança com Deficiência ou Pessoa com Deficiência. O mesmo vale para a preferência na utilização do termo pessoa autista e não pessoa com autismo.

As pessoas com autismo apresentam diversos comportamentos comuns a todos os níveis desse transtorno, como agressividade, gritos, birras, automutilação, choro ou risos inapropriados, falta de contato visual, imitação, impulsividade, imitação involuntária dos movimentos de outras pessoas, movimentos repetitivos, ...

1º da Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, considera como pessoa com deficiência os indivíduos com transtornos do espectro autista. Então, podemos afirmar que para todos os efeitos legais um indivíduo com autismo é uma pessoa com deficiência.

Poderíamos dizer que a maior parte dos autistas apresentam deficiências múltiplas, que poderia ser na comunicação associada a algum déficit sensorial ou uma deficiência intelectual associada à dificuldade na fala.

Bom, como o próprio termo “TEA” diz, autismo é um transtorno, não uma deficiência ou uma doença. O autismo engloba um transtorno global do desenvolvimento que se inicia na primeira infância, ressaltando sintomas como dificuldade de comunicação e interação social.

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e ...

Alunos com Autismo ou TEA (Transtorno do Espectro Autista), apresentam características variadas que comprometem desde as suas relações e interações com outras pessoas até a sua linguagem, necessitando assim apoio no seu processo de aprendizagem em salas de aula regulares.

O termo “espectro” foi inserido ao nome do transtorno autista em 2013, por conta da diversidade de sintomas e níveis que as pessoas apresentam. Cada indivíduo com autismo tem seu próprio conjunto de manifestações, tornando-o único dentro do espectro.

As deficiências são reais e não há porque serem disfarçadas, por isto, não tenha receio em usar a palavra deficiência”, diz. Os termos “portador de deficiência” e “portador de necessidades especiais (PNE)” não devem ser mais usados. O correto é usar apenas “pessoa com deficiência” ou na forma abreviada “PcD”.

13. deficiente mental (quando se referir a uma pessoa com transtorno mental) TERMOS CORRETOS: pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico.

Formalmente, devemos manter a palavra deficiência no singular. Por exemplo: pessoas com deficiência visual (e não pessoas com deficiências visuais). Outro exemplo: pessoas com deficiência intelectual (e não pessoas com deficiências intelectuais).

A aprendizagem de alunos especiais requer flexibilidade e adaptações curriculares por parte dos professores. É possível realizar adaptações personalizadas que contribuam para a inclusão e o conhecimento destes alunos, com atividades visuais e estratégicas, que ajudem o aluno a compreender o que é esperado dele.

O que é CID F84? Como já falamos, o CID F84 se refere aos Transtornos Globais do Desenvolvimento. Esta categoria dentro do manual da Classificação Internacional de Doenças e Transtornos Mentais foi definida para incluir diversos transtornos e condições cujos sinais e sintomas eram semelhantes.