Como se explica o sabor doce de açúcar?

Perguntado por: uveloso . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O sabor doce ocorre em resposta à presença de carboidratos solúveis em concentrações suficientes na cavidade oral. Contudo, existe uma diversidade relativamente grande de moléculas que não são carboidratos, mas também apresentam sabor doce.

O desejo forte de comer doces está diretamente ligado à baixa produção de serotonina no nosso corpo, um hormônio neurotransmissor presente no cérebro responsável por melhorar o humor e causar uma sensação de bem-estar.

O Açúcar e a Dopamina
Ela interage também com uma via do nosso cérebro chamada mesolímbica, que é o centro de recompensa do cérebro. Quando o açúcar age nessa via, é capaz de aumentar a produção de dopamina, uma molécula relacionada popularmente como “molécula do prazer”, nos dando maior sensação de recompensa.

Cinco alimentos que não são doces mas têm açúcar

  • Vinagre balsâmico. Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo. ...
  • Molhos. Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo. ...
  • Chás e sucos em caixinha, mesmo os verdes. Foto: Arquivo.
  • Iogurte. Foto: Camilla Maia / Agência O Globo.
  • Pão integral. Foto: Latinstock.

A taumatina é um adoçante natural. É a substância mais doce conhecida (cerca de 3 mil vezes mais doce que o açúcar), um potente realçador de sabor/aroma e tem a capacidade de mascarar sabores residuais indesejáveis de inúmeras substâncias, incluindo adoçantes artificiais.

Para o dicionário, agridoce é um adjetivo de dois gêneros usado para descrever uma mistura de sabores entre o doce e o salgado, ou até mesmo entre ácido e doce.

do·ce

MasculinoFeminino
Singulardocedoce
Pluraldocesdoces

Doce e dor: o gosto doce pode fazer não só com que a gente sorria (por causa da serotonina), mas também com que a gente sinta menos dor porque aciona a produção de endorfina, que traz uma sensação boa e gera uma leve sensação de anestesia, nos tornando mais resistentes à dor – momentaneamente.

O paladar é uma sensação química percebida por células específicas, as papilas gustatórias. Através delas conseguimos distinguir os sabores salgado, doce, amargo e azedo. A língua capta sensações relacionadas ao paladar, enviando-as ao cérebro.

Cada papila lingual é formada por um conjunto de microscópicas células sensoriais. As papilas linguais estão ligadas a terminações nervosas que captam os estímulos de sabor e enviam impulsos nervosos ao cérebro, que os transforma em sensações gustatórias.

Nós consumimos açúcar de diversas maneiras diferentes, mas no final, o nosso corpo transforma quase todo o açúcar que ingerimos em glicose - também conhecida como "glicemia". A glicose é o açúcar primário que o nosso corpo utiliza para gerar energia6.

A composição básica do açúcar comercial comum é a sacarose (C12H24O12), que é um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e outra de frutose.

Os açúcares, também chamados de carboidratos, são uma classe de substâncias químicas e como o próprio nome já indica são hidratos de carbono, cuja fórmula geral para muitos deles é Cn (H2O)n. A forma mais comum de açúcar consiste em sacarose no estado sólido e cristalino.

Isso porque, como falamos acima, o açúcar estimula a área do cérebro relacionada à recompensa imediata, assim como a nicotina, cocaína, heroína e álcool também fazem. Então, por conta dessa estimulação que libera dopamina e serotonina, a pessoa pode acabar ficando dependente dessa rápida sensação de prazer e bem-estar.

Sentir o gosto açucarado na língua leva o cérebro a produzir dopamina, neurotransmissor que estimula neurônios responsáveis pelo prazer.

dopamina

Quando consumimos o açúcar, ele ativa no cérebro as regiões que nos dá prazer e sensação de recompensa, portanto, possui propriedades viciantes, o que desperta cada vez mais desejo. Também é secretado a dopamina, hormônio esse responsável pela sensação de bem estar e prazer.

Frutose: é o açúcar extraído de frutas e do milho. Muito mais doce que os anteriores, esse tipo de açúcar, apesar de ser natural, tem menos vitaminas que os outros.