Como se explica a morte?

Perguntado por: eassis . Última atualização: 1 de março de 2023
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Mais especificamente, a morte ocorre quando uma entidade viva experimenta o fim irreversível de todo o funcionamento. No que se refere à vida humana, a morte é um processo irreversível em que alguém perde sua existência enquanto pessoa.

Depois que o corpo humano perde suas funções vitais, ele começa a se desintegrar em matéria orgânica mais simples através de processos químicos e biológicos. A duração deles pode variar de semanas a anos, a depender de alguns fatores específicos.

Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana nesta terra. Acostumamo-nos tanto com a sua presença que nos desacostumamos a falar e refletir sobre elas. Fazem parte da normalidade do cotidiano, mas quando irrompem assustam e geram espanto, pois a vida desafia a morte e a morte desafia a vida.

Viver o luto é essencial. Não esconda-o ou evite falar quando precisar. Escolha pessoas em quem confia para desabafar, chore toda vez que sentir vontade e, principalmente, não tente ignorar essa fase da vida.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

O momento crucial — o do último suspiro —, quase nunca é doloroso, porque, ocorre num momento de inconsciência. A alma, entretanto, sofre antes da desagregação da matéria durante as convulsões da agonia. A intensidade do sofrimento é diretamente proporcional da empatia entre corpo e perispírito.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

O Zohar ensina que 30 dias antes de a pessoa morrer a alma começa a sair do corpo. A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem. 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer e o rosto se torna irreconhecível.

Esse último tipo de medo, que possui uma raiz mais profunda e muitas vezes inconsciente, é um sentimento que está sempre projetado no futuro, pois é fruto de algo que desejamos impedir, causando sofrimento por algo que não está enraizado na realidade, mas dentro de nós mesmos.

Encontrar a si mesmo naquilo que se faz e conseguir se reconhecer – ou conhecer-se de novo nisso”. Essa é a definição de ter um propósito na vida dada pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella, autor de vários livros, entre eles Por Que Fazemos o Que Fazemos?

A morte é compreendida de uma forma universal como fim de um processo físico-biológico. Sendo vista na contemporaneidade como algo assustador, que deve ser desviada a todo o momento.

Assim como o nascer, a morte faz parte do processo de vida do ser humano. Portanto, é algo extremamente natural do ponto de vista biológico. Entretanto, o ser humano caracteriza-se também e, principalmente, pelos aspectos simbólicos, ou seja, pelo significado ou pelos valores que ele imprime às coisas.

A psicóloga Juliana acrescenta que uma das piores fases do luto é o primeiro ano após a perda, pois será o primeiro ano em que a pessoa enlutada passará os primeiros aniversários e as primeiras datas comemorativas sem a presença da outra. Essa pode ser a fase mais difícil.

“Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram”. Podemos esclarecer essa passagem como quem crê em Deus terá uma despedida tranquila, sem dor e sem sofrimento.

Sete dias também é o tempo de luto dos familiares. Isso significa que a família fica esse tempo de luto a fim de eliminar as interferências da morte na vida dos que ficam e, com isso, diluir um pouco da dor. Mas é claro, o luto pode continuar (e geralmente segue fazendo parte da rotina) ao longo da vida de quem fica.

Assim, com o sangue oxigenado mecanicamente, o coração pode bater por até alguns dias após a morte cerebral, e para imediatamente caso o respirador seja desligado.

Nos pacientes com morte encefálica, ainda existe o batimento cardíaco porque o corpo está ligado ao ventilador, o que garante a continuidade da respiração. O coração, portanto, continua a bater, pois está recebendo oxigênio de maneira artificial.

O maior conforto que podemos oferecer é nossa presença. Evite chorar ou parecer inconsolável perto da pessoa: seja honesto, mas evite que suas lágrimas deixem a pessoa ainda mais triste. Diga o quanto gosta da pessoa: expresse seu carinho e gratidão pela pessoa, perdoe e deixe-se perdoar. Diga um “eu te amo” sincero.