Como se explica a atitude contemplativa ou desinteressada em arte?

Perguntado por: etavares . Última atualização: 16 de maio de 2023
4.5 / 5 20 votos

Temos que a atitude contemplativa está relacionada diretamente ao fato de o sujeito apreciador não impor limites na arte. Já a atitude desinteressada está associada ao fato de uma determinada pessoa exercer a função de julgar uma obra de arte.

A atitude estética consiste em um fazer-se sem qualquer juízo prévio; o sujeito que pratica tal atitude não contempla o objeto observado, mas o faz conforme lança seu olhar sobre o mundo que ele próprio funda.

Trata-se de um “prazer desinteressado”. Isto significa que o sujeito que faz um julgamento estético sobre um objeto não tem nenhuma necessidade de possuir ou consumir esse objeto, ou seja, o objeto não desperta qualquer desejo no sujeito que o contempla.

Resposta. Resposta: porque a partir do dado empírico, não se refere a ele, mas ao sentimento do sujeito vinculado a essa experiência.

Resposta: A atitude contemplativa ou desinteressada em arte, envolve aspectos como a observação, o contemplar não envolve interesse em uma atitude cognitiva, de primordialmente conhecer o que se vê, de ampliar conhecimento.

A atitude é uma determinada disposição ou postura para perceber, pensar ou agir, que se manifesta ao ambiente a partir do corpo (exemplo: posturas, gestos) ou por meio de palavras (exemplo: tom de voz, modulação).

Mas uma atitude crítica é também conseguir distinguir o verdadeiro do falso pensando no nosso próprio caso. E é reconhecer que, como os outros, também nós podemos estar errados e que em certas ocasiões devemos mudar de ideias.

A estética é conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações artísticas. A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se a estudar e investigar a essência da beleza.

A experiência estética é uma sensação altamente subjetiva, tornando a realidade mais plena, dando novo sentido e significado às coisas, nos mostrando diferentes perspectivas sobre a própria realidade.

Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand.

O valor moral da ação não reside no efeito que dela se espera, pois o fundamento da vontade é a representação da lei e não o efeito esperado (uma boa vontade não é boa pelo que promove ou realiza, mas pelo simples querer, em si mesma).

A beleza e o juízo estético são afirmados em sua plena autonomia tanto em relação ao conhecimento quanto em relação à prática, à moral. Como o belo satisfaz sem nenhum interesse, ele é distinto do agradável de um lado e do bom de outro, que são vinculados com interesses e se referem à faculdade de desejar.

Só é possível, segundo Kant, denominar arte a produção realizada de forma livre e racional. Mesmo que se realizem “obras” na natureza, como o exemplo das abelhas que constroem suas colmeias, como se parecessem obra de arte, tais seres, contudo, não o fazem de maneira racional e livre (KANT, 1995).

A grande transformação pela qual passa a estética por meio de Kant pode ser descrita, sobretudo, em função da alteração do foco. Não é mais a obra de arte o interesse de Kant. Sua questão é saber o que acontece com o homem quando ele se encontra diante de uma obra e diz que ela é uma obra bela.

No campo estético, Kant desenvolveu uma complexa teoria, ligada à sua teoria do conhecimento, denominada estética transcendental.

O valor moral de uma determinada ação ocorre quando a ação for realizada tendo em vista apenas o outro, isto é, quando ela é totalmente isenta de motivações egoístas, a chamada “ação desinteressada”.

adjetivo Desprovido de interesse; que não age por interesse; que não busca vantagens. Abnegado; que se comporta de maneira generosa; que não espera nada em troca pelo que faz. Imparcial; que não se prende a um só lado; que não julga nem toma partido.

A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque quando um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos.

As atitudes são compostas por três componentes: cognitivo, afetivo e de comportamento.

Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento. O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude.