Como se escreve barbarismo?

Perguntado por: gxavier5 . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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O termo barbarismo é derivado da palavra bárbaro, ou seja, aquele que é contrário às regras ou ao seu uso, que age de maneira incorreta. De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, uma das significações de barbarismo “é o uso de formas vocabulares contrárias à norma culta da língua”.

4- Barbarismo semântico ou de significado
A semântica é o uso dos significados na língua portuguesa. Por isso, o barbarismo semântico é quando o sentido das palavras e da interpretação das sentenças se diferenciam, causando falha grave na comunicação.

O termo barbarismo é derivado da palavra bárbaro, ou seja, aquele que é contrário às regras ou ao seu uso, que age de maneira incorreta. De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, uma das significações de barbarismo “é o uso de formas vocabulares contrárias à norma culta da língua”.

O barbarismo ocorre quando uma palavra não é usada de acordo com a norma-padrão. Nesse caso, o desvio pode ser fonético (de som e pronúncia), ortográfico (de escrita) ou semântico (de sentido).

Podem ser assim classificados: ambiguidade, barbarismo, cacofonia, estrangeirismo, hiato, colisão, eco, pleonasmo, solecismo, preciosismo, plebeísmo, arcaísmo e parequema.

A sequência em quanto, escrita de forma separada, interroga ou averigua, principalmente, a quantidade e o preço de alguma coisa:

  1. Em quanto tempo?
  2. Em quantos dias?
  3. Ficou em quanto?

Solecismo: é o nome dado às construções que infringem as normas de sintaxe. Exemplos de solecismo de concordância: “Haviam muitos homens no evento” (Havia); “Fazem três anos que me formei.” (Faz).

Solecismo é o desvio que envolve erros de sintaxe na construção de um trecho ou combinação de palavras, podendo ser de concordância, de regência, de colocação e de má estruturação. “Meus irmão são muito briguentos.” em vez de “Meus irmãos são muito briguentos.” “Cheguei na sua casa.” em vez de “Cheguei à sua casa.”

Cacofonia diz respeito à produção de sons desagradáveis que podem causar estranhamento aos ouvintes. Esse fenômeno pode ser classificado como um vício de fala e, de acordo com a gramática normativa, deve ser evitado, a fim de que a comunicação seja estabelecida com o mínimo possível de ruído.

7 truques para evitar a cacofonia em seus textos

  1. Faça uma leitura em voz alta. ...
  2. Estude a oralidade da língua. ...
  3. Adote algumas precauções. ...
  4. Conheça os cacófatos mais comuns. ...
  5. Peça alguém para revisar o seu texto. ...
  6. Reformule seu discurso. ...
  7. Familiarize-se com sinônimos.

É a relação presente entre duas ou mais palavras que possuem a mesma pronúncia ou escrita, mas diferentes significados. A homônima é subdivida em: Palavras homógrafas: expressões com sentidos diferentes, mas a mesma escrita.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

Semântica é um ramo da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos de uma língua. A semântica está dividida em: descritiva ou sincrônica – a que estuda o sentido atual das palavras e em histórica ou diacrônica - a que estuda as mudanças que as palavras sofreram no tempo e no espaço.

Como eliminar cacoetes e vícios?

  1. Identifique o problema. O primeiro passo para eliminar vícios de linguagem é saber quais são eles. ...
  2. Planeje a transição das informações. ...
  3. Crie um roteiro para a sua fala, resumindo suas ideias. ...
  4. Pratique quantas vezes puder!

São exemplos desse fenômeno: O pronome vós (2ª pessoa do singular), que está sendo substituído pelo pronome de tratamento vocês. A mesóclise do pronome oblíquo (far-se-á, levantar-nos-emos). O pretérito mais que perfeito (amara, fizera, partira).

De origem grega, polys – pleon – pleonasein (muito), pleonasmo significa redundância. Esse vício de linguagem acontece quando palavras redundantes são utilizadas sem função, uma vez que o sentido da mensagem já foi alcançado antes com a apresentação de outras palavras.

“Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas. Por fim, “porquê” é sinônimo de “motivo”, e sempre deve ser precedido de um artigo ou numeral. Ufa, são muitas regras, não é mesmo?

O arcaísmo consiste no emprego de palavras ou expressões cuja utilização seja menos frequente na modalidade escrita e na modalidade oral.