Como se escovava os dentes na Idade Média?

Perguntado por: rhernandes . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A população medieval tinha por hábito esfregar os dentes e as gengivas com panos de linho ásperos. Pastas caseiras como a feita da junção de sal com sálvia moída eram comuns. Além de limpar os dentes, essas pastas colocadas nos panos contribuíam para o branqueamento dental e para um hálito fresco.

Na Grécia e Roma Antiga, eram usados ossos e conchas de ostras trituradas. Mais tarde, no século 16, a pasta de dente adotada na Inglaterra incluía substâncias que nos aterrorizariam hoje, como pó de tijolos, porcelana e talheres triturados, além de conchas de moluscos.

Cárie dentária de 14 mil anos foi tratada com pedra afiada | Dental Fine - Dentistas e Especialistas - Santo André

Na Idade Média não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico, as pessoas não tomavam banho e nem lavavam as roupas! As pessoas antes da Idade Média eram muito mais higiênicas. Os romanos e gregos banhavam-se diariamente, cortavam o cabelo e faziam a barba com freqüência.

Os hábitos de higiene na Idade Média eram chocantemente diferentes dos padrões modernos que conhecemos hoje. A falta de banhos regulares, o uso excessivo de perfumes, a higiene oral precária e a ausência de infraestrutura sanitária adequada contribuíam para condições insalubres e propagação de doenças.

era tão grande que os aristocratas tinham escravos apenas para limpar seus dentes. já tinham melhorado bastante. Nessa época, eram preparadas à base de ervas aromáticas, como a sálvia. Mas, para eliminar o mau hálito, eram recomendados bochechos com urina.

Os romanos, por sua vez, "arriscavam-se" com um pó produzido das cinzas dos ossos e dentes de animais, ervas e areia. Na Idade Média, além das aplicações de pastas de ervas aromáticas, como sálvia, era comum o bochecho com urina para "eliminar" o mau hálito.

Quase seis em cada 10 americanos escovam os dentes antes de dormir e assim que acordam pela manhã, enquanto 38% escovam após o café-da-manhã. Cerca de 17% escovam após o almoço, e 21% escovam os dentes após o jantar.

Caso tenha sido antes, provavelmente era para diminuir a dor provocada por uma rachadura nas camadas de esmalte. Documentos sumérios feitos em tabletes de argila dão conta que, em 2750 a.C., já havia procedimentos cirúrgicos em mandíbulas.

Mas havia opções menos nojentas, como compressas quentes, lavagens bucais e aplicações de vapor. Já se encontraram evidências, também, de que, por volta de 2700 a.C., os chineses usavam acupuntura para tratar das dores causadas pelas cáries.

A mais antiga referência conhecida a um creme dental está em manuscrito egípcio no século IV a.C., que citava uma mistura de sal de cozinha, pimenta, folhas de menta e flores de íris. Apesar disso, a pasta dental não chegou ao uso geral até o século XIX.

Doação dos dentes
A outra forma é a doação externa, em que cirurgiões-dentistas ou qualquer indivíduo doa os elementos dentais extraídos em estabelecimentos públicos ou privados. O doador assina um termo de doação se responsabilizando pela procedência dos elementos dentais.

Como os médicos não se interessavam por esse ramo, os primeiros “dentistas” foram os barbeiros que realizavam práticas odontológicas sem os devidos conhecimentos. Antes de existirem os dentistas e suas especializações em cada área, o tratamento dental era feito de forma amadora e até com certo requinte de tortura.

Desmistificamos de vez a condição que abala os dentes e o sorriso. Na boca, a cárie se forma a partir das bactérias Streptococcus mutans, que formam grupinhos chamados de placas (ou biofilme) para abocanhar a sacarose, o açúcar dos restos de comida.

Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano. Alguns santos, como São Goderico (1065-1170), que foi da Inglaterra a Jerusalém sem trocar de roupa, eram famosos por sua imundície.

Até o século 14, os europeus eram relativamente limpinhos. Em que pese a opinião negativa da Igreja, que achava banho uma coisa pecaminosa, quase todas as cidades grandes tinham banhos públicos e no verão existia o hábito de se lavar várias vezes por mês, ou até todos os dias.

Durante a Idade Média, os homens acreditavam, que o banho, quando em excesso, poderia prejudicar a saúde. Por isso, os indivíduos tomavam apenas dois ou três banhos durante o ano todo, e em quase todos os casos, no mês de Maio ou Junho, época em que se inicia a primavera na Europa ...

Na idade Média, não havia o costume de tomar banho, devido ao frio e à quase inexistência de água encanada.