Como se comportar perante o perito do INSS?

Perguntado por: lcoutinho . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Sempre que for responder alguma pergunta do perito do INSS, lembre-se que ele quer saber se você pode ou não trabalhar. Por isso, evite falar da doença propriamente dita, mas procure falar de como essa doença o está incapacitando para realizar o seu trabalho habitual.

Por isso, veja agora os erros que você jamais deve cometer!

  1. Confundir doença com incapacidade. É extremamente comum as pessoas pensarem que o fato de estarem com alguma doença, automaticamente dará a elas direito a algum benefício. ...
  2. Não levar os documentos principais. ...
  3. Não falar o necessário. ...
  4. Mentir durante a perícia.

Seja educado com o perito. Trate-o bem mesmo que a recíproca não seja verdadeira. No caso de conflito deixe que seu médico assistente técnico fale no seu lugar. Explique seus problemas com suas palavras.

Data de emissão inferior a trinta dias da data de entrada do pedido; Detalhes sobre a doença ou Código Internacional de Doenças (CID); Assinatura e carimbo, com registro do conselho de classe do profissional; Data de início do repouso e o prazo estimado.

Médico perito
Esse profissional é quem trabalha para o INSS, responsável por analisar a concessão do benefício de afastamento por incapacidade.

Existem muitas perguntas que o profissional da perícia médica pode realizar ao examinar uma aplicação de seguro saúde. Entre elas estão: O indivíduo tem alguma doença ou condição que o incapacite? O indivíduo mexe regularmente em hábitos ou profissões de risco?

A demora no tempo de agendamento da perícia já é uma situação prejudicial ao segurado, na medida em que entre a data do agendamento e a data da perícia pode haver alteração do quadro incapacitante do trabalhador, o que pode vir a não ser adequadamente analisado pelo perito no momento da perícia.

O trabalhador que realizar uma perícia médica pode consultar o resultado no mesmo dia, a partir das 21h através do telefone do INSS, 135, ou online pelo aplicativo ou site do Meu INSS.

O pedido de reconsideração ao INSS em caso de negativa de benefício pode ser realizado em até 30 dias. É possível fazer um pedido de reconsideração solicitando uma nova perícia pelo telefone 135 ou pelo portal do INSS. É possível solicitar este serviço uma única vez em cada benefício.

O Senado aprovou a medida provisória (MPV 1113/2022) que faz mudanças no modelo de análise de pedidos de benefícios ao INSS. O texto dispensa a passagem por exame da perícia médica federal para requerimentos de auxílio por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença.

45 dias

O prazo para que o benefício seja concedido após o resultado da perícia é de 45 dias, e esse prazo pode ser estendido por mais 45 dias se o INSS tiver uma justificativa plausível para tal ato.

Requisitos para receber auxílio-doença com ansiedade
Estar afastado do trabalho por mais de 15 dias, intercalados em um prazo de 60 dias; Possuir 12 contribuições mensais à Previdência Social (algumas doenças são isentas desta obrigação);

Não existe um tempo exato para o seu auxílio-doença ser transformado em aposentadoria, muito menos a certeza de isso irá acontecer, tudo depende de como está a sua saúde e a sua possibilidade de retornar, ou não, para o trabalho. Ou, ainda, de ser readaptado para outra função.

A incapacidade física ou mental do dependente deverá ser atestada em laudo emitido por junta médica oficial. 2. A junta médica oficial poderá solicitar exames complementares que se fizerem necessários à convicção da incapacidade.

O valor da RMI não pode ser inferior a 1 salário mínimo (R$ 1.320,00 em 2023), e nem superior à média dos seus últimos 12 salários de contribuição. Vou analisar dois exemplos para deixar bem claro como funciona o cálculo do auxílio-doença.

O valor do Auxílio-doença corresponde a 91% do salário de benefício, ou seja, uma média simples dos salários de contribuição ou do salário dos últimos 12 meses de contribuição, o que for menor.

A partir de 13/11/2019, a média aritmética simples de 100% (cem por cento) dos seus salários de contribuição passou a ser considerada no cálculo do auxílio-doença, e não mais os 80% (oitenta) como era feito antes da Reforma da Previdência.

O documento mais importante para se levar na perícia médica é um atestado/laudo médico atualizado com o CID da doença, informando qual é a espécie de incapacidade (total ou parcial, temporário ou permanente).

O segurado para comprovar a depressão precisará ter laudos e exames médicos, que deverão ser apresentados durante a perícia médica pelo INSS. A análise deverá ser feita por um médico, psicólogo e psiquiatra. Será ele que irá descrever o grau e o tratamento adequado para a melhora.