Como se chama uma pessoa que fala sozinha?

Perguntado por: eapolinario . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Falar sozinho tem um antigo nome: solilóquio. Aliás, no passado, esse hábito era tratado como uma insanidade, delírio, algo que beirava à loucura ou, até mesmo, esquizofrenia.

Quando procurar ajuda
Caso não exista o consumo de uma substância, o ato de falar sozinho pode indicar um quadro psicótico. Nesses casos, é importante buscar ajuda psicológica para identificar as causas e trabalhar a questão.

Falar sozinho não só alivia a solidão, mas também o deixa mais esperto. Este hábito ajuda a clarear seus pensamentos, tomar decisões ou reafirmar as que você já tomou. Mas tenha em mente apenas uma coisa: falar sozinho só é benéfico se você falar com respeito.

Sim, é normal. É gostoso fantasiar, mas cuidado: a fantasia leva a pessoa a se alienar da realidade. Mas se isso acontece com frequência é importante entender o motivo de estar acontecendo. Sugiro sessões de psicoterapia.

O mitômano, ou mentiroso crônico, como é chamado o paciente com essa patologia, faz isso sem mesmo perceber. A mentira é algo tão compulsivo para esse indivíduo que interfere até mesmo a sua capacidade de julgar racionalmente uma situação, seja nos seus relacionamentos, seja na sua vida em sociedade.

Neste sentido, a pessoa que tem TDAH pode não responder a uma pergunta que foi feita pelo interlocutor, pode interrompê-lo com muita frequência, falar simultaneamente a ele ou ainda ser pouco especifico, sem explicar melhor ou dar detalhes que permitam ser entendido.

O estudo indica que esse ato ajuda a organizar as ideias, além de melhorar a capacidade de raciocínio, e ainda ajudar no combate à solidão. Além disso, a pesquisa mostrou também que, entre as crianças, falar sozinho é positivo. Isso porque ajuda a desenvolver as habilidades e a criatividade desde a infância.

Esse hábito, que incomoda quem está ouvindo e até mesmo o próprio tagarela pode ter várias explicações, entre elas a própria personalidade da pessoa, um hábito familiar, carência ou até mesmo ser parte de um distúrbio de ansiedade ou uma mania.

Entre as alterações mais significativas e perceptíveis no paciente esquizofrênico, podemos destacar a indiferença afetiva, pensamentos confusos e desconexão com a realidade. Em casos mais sérios, as crises podem ser marcadas por alucinações e delírios.

Acredita-se que esse distúrbio possa surgir como resultado da interação de fatores genéticos, cerebrais e ambientais. Algumas pessoas podem ter a tendência de desenvolvê-la com o passar dos anos, já outras, um evento estressante ou emocional pode desencadear um episódio psicótico.

Na avaliação final, o grupo que fala sozinho (de forma positiva) mostra menos ansiedade e mais confiança e seu desempenho melhora. Falar consigo mesmo na terceira pessoa causa auto-distanciamento, o que pode reduzir a ansiedade numa próxima entrevista de emprego.

Pelo contrário: conversar consigo mesmo, em voz alta ou em papos internos, pode ajudar na resolução de problemas, na organização mental e até a aplacar a solidão. O hábito, que pode ser para ensaiar um dialogo difícil ou externalizar sentimentos, é indicado por especialistas.

O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.

5 atitudes que afastam os pensamentos negativos

  1. Identifique os pensamentos negativos. ...
  2. Acostume-se a ver o lado bom das coisas. ...
  3. Não alimente os pensamentos negativos. ...
  4. Pratique ioga ou meditação. ...
  5. Enfrente os seus problemas e medos.

A sensação de pressão na cabeça é um tipo de dor muito comum e pode ser causada por situações do dia a dia, como estresse ou má postura, por exemplo. No entanto, alguns problemas dentários e doenças como sinusite, labirintite, meningite ou enxaqueca também podem causar a sensação de pressão na cabeça.

O devaneio excessivo é uma condição caracterizada por um devaneio, uma fantasia que serve como uma distração da vida real, um sonhar acordado. Segundo os psicólogos, muitas vezes são os eventos da vida real que desencadeiam o devaneio excessivo.

A resposta é: nem sempre. Para Bereza, as fantasias são necessárias e muitas vezes podem ser uma forma de lidar com algo que é difícil entender. Segundo ele, na infância, esse lugar imaginativo auxilia o processo de desenvolvimento e de entendimento da realidade.