Como se chama fobia a idosos?

Perguntado por: ocorte . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Gerontofobia é o nome dessa síndrome que define aversão [a] ou medo patológico de pessoas idosas ou do processo de envelhecimento. Os sintomas afetam os pensamentos e causam ansiedade. No geral a pessoa acometida por essa fobia tem sentimentos depressivos, pois a perspectiva do futuro é sempre negativa.

Quem nunca ouviu a frase “Você não tem mais idade para isso!”? Esse tipo de opinião pode ser classificada como etarismo ou ageísmo, que consiste no preconceito, na intolerância, na discriminação contra pessoas com idade avançada.

Gerontofobia, também conhecida por gerascofobia, é um medo extremo de envelhecer, ou medo dos idosos. A palavra gerontofobia é derivada de geronto, que significa “velhice”, do grego “geronta” e – “fobia”, do grego “phobos”, que significa “medo mórbido”.

O etarismo pode se manifestar quando os empregadores preferem contratar ou promover candidatos mais jovens, mesmo que os mais velhos tenham qualificação idêntica ou melhor. Esse preconceito vem da concepção de que os idosos não são capazes de se adequar a novos processos.

O etarismo afeta adultos mais jovens, que podem ter dificuldade em encontrar emprego. Na maioria das vezes, recebem salários mais baixos, sob a justificativa de que são menos experientes. Enquanto isso, adultos mais velhos podem ter problemas para conseguir promoções, encontrar um novo trabalho e mudar de carreira.

Elementos principais que definem o ageismo
Atitudes prejudiciais contra pessoas mais velhas e contra o processo de envelhecimento; Preconceito contra idosos e prática discriminatória com base na idade; Políticas e práticas institucionais que perpetuam estereótipos nocivos e equivocados contra pessoas acima dos 60 anos.

Essa discriminação passou a ser chamada de etarismo —mas também é chamada de idadismo ou ageísmo— e é bastante comum: de acordo com um relatório elaborado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma em cada duas pessoas no mundo já apresentou ações discriminatórias que pioram a saúde física e mental dos idosos.

Idadismo na vivência social. Na vivência social, também é possível ver práticas de idadismo, muitas vezes, influenciadas por estereótipos criados. A visão de que o idoso é um ser frágil, que necessita de cuidados, por exemplo, nem sempre é uma atitude positiva, pois pode gerar dependência.

A palavra “capacitismo” significa a discriminação de pessoas com deficiência, sua tradução para o inglês é ableism. O termo é pautado na construção social de um corpo padrão, sem deficiência, denominado como “normal” e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências.

O etarismo é a discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos. É também conhecido como idadismo ou ageísmo, ou seja, é o preconceito com relação à idade, de acordo com Pantaleão.

Hoje em dia, existem muitos recursos para que as pessoas envelheçam com saúde física e mental. Portanto, uma das melhores maneiras de combater o etarismo é disseminando informações pertinentes sobre o tema, como artigos que desmitificam a relação dificultosa entre idosos e tecnologia.

Para tratar a gerontofobia, não existe remédio. A terapia ajuda, mas existem ações práticas para entender e ver esse temor longe de você. Envelhecer não significa adoecer. Desde cedo, é preciso colocar crianças e jovens em convívio com as outras idades para perceberem que é uma coisa natural.

Infelizmente, não existe um remédio específico para tratar essa fobia, mas recorrer ao atendimento psicológico e iniciar terapia quando começar a sentir angústia em relação ao seu futuro é uma das melhores formas de lidar com as etapas naturais do envelhecimento.

“O etarismo ou ageísmo, que é derivado do termo aging, do inglês, é o preconceito por idade”, disse. Segundo ela, o preconceito contra pessoas mais velhas interfere em todas as idades – como uma pessoa vista como jovem demais para ocupar um cargo de liderança, por exemplo.

Visivelmente presenciamos a exclusão dos idosos pela sociedade diariamente, uma vez que o sujeito velho é associado a um ser doente, fraco, incapaz, inútil, que não possui sentimentos, prazer e vontades, por isso vem a exclusão. O mesmo ocorre, frequentemente, dentro das próprias famílias.

Entre os idosos, o envelhecimento está associado a uma pior saúde física e mental, maior isolamento social e solidão, maior insegurança financeira, diminuição da qualidade de vida e morte prematura.