Como são tratados os índios na atualidade?

Perguntado por: rfernandes8 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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"Quanto à questão da saúde, o governo brasileiro trata os indígenas como subcidadãos. A saúde indígena está na mão de ONGs, quer dizer, é uma ONG que contrata médicos, enfermeiros e assistentes. Na educação, as escolas estão precárias e os professores indígenas recebem muito mal.

Os índios atuais absorveram diversas práticas que não pertencem à sua cultura. Muitas crianças indígenas frequentam escolas, mantidas nas aldeias pela Fundação Nacional do Índio, e aprendem o português. Mas isso não quer dizer que os indígenas tenham abandonado suas tradições, como os rituais religiosos e as danças.

Entendemos como comunidade indígena um conjunto de pessoas que: mantêm relações de parentesco ou vizinhança entre si; são descendentes dos povos que habitavam o continente antes da chegada dos europeus; apresentam modos de vida que são transformações das antigas formas de viver das populações originárias das Américas.

Cerca de 55% da população indígena vive na chamada Amazônia Legal. Essa região abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e a parte oeste do Maranhão. As Terras Indígenas localizadas nessa região são maiores do que aquelas existentes em outras regiões do país.

A maioria das tribos permanecem isoladas nas florestas, sobrevivendo de caça, coleta e pesca. Além disso, produzem seus próprios medicamentos. Atualmente, alguns indígenas estão saindo de suas tribos para adquirir conhecimentos sobre medicina para ajudarem em suas comunidades.

O processo social de povoamento do Brasil foi marcadamente caracterizado pelo preconceito contra os Povos Indígenas desde o primeiro contato com o elemento não indígena, cuja relação sempre se mostrou desastrosa, seja pelas doenças infectocontagiosas trazidas de além-mar, seja pela apropriação de suas terras, seja pela ...

Segundo os relatores e órgãos especializados, os povos indígenas enfrentam particularmente desafios agudos devido à perda de terras e de direitos sobre recursos, que são os pilares de sua subsistência e identidades culturais.

Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco.

Resposta: Os indígenas do passados tem uma grande diferença com os de hoje em dia , pois na antiguidade os índios se confrontava com outros tribos de índios, mais tinha uma coisa ruim nessa briga que o tribo perdedor eram devorados ou feito de escravos pelo tribo ganhador, isso se chamava canibalismo mais naquela época ...

A população indígena no país sofreu um enorme decréscimo, entre o século XVI e o século XX, passando de milhões para a casa dos milhares. Extermínios, epidemias e também escravidão foram os principais motivos dessa redução. Foi após a década de 80 que esse cenário mudou e a população indígena voltou a aumentar.

A divulgação da cultura indígena pode sensibilizar a população para a importância de viver de forma sustentável e, assim, utilizar práticas conservacionistas e transmitir para as futuras gerações o conhecimento adquirido por esses povos. A valorização da cultura indígena é um dever de todos os países do mundo.

As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de uma vivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário para a manutenção da vida.

Apesar dos 36% que consideram os índios violentos e perigosos, 89% concordam com a afirmação de que eles o são apenas com quem invade suas terras. Mais de 80% não considera os índios nem preguiçosos nem ignorantes, apenas com culturas distintas e formas de trabalho diferenciadas.

Compartilhar: Desde o seu nascimento, o índio mantém uma estreita relação de respeito com a terra. Dela tira o seu sustento e tudo o que é necessário para o dia-a-dia da comunidade, sem desperdício e sem agressões à mãe natureza.

De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).

Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano.

Como o capitalismo demanda com urgência a implantação do agronegócio, muitos agricultores invadem terras indígenas, desmatam e limitam seus lares. Prontamente, os indígenas acabam tendo suas riquezas e moradia ameaçadas pelo avanço do capitalismo e pela lógica de exploração a qualquer custo.

Entre eles, o mito de serem improdutivos e gerarem despesas ao Estado, incentivando a banalização da cultura, apagamento histórico, tomada de seus territórios para atividades de desmatamento e garimpo ilegal, entre outros.

A primeira delas é o direito à educação formal diferenciada, com respeito à cultura dos nativos, construção de escolas indígenas nas aldeias. A formação de professores possibilitou não apenas um ensino feito para eles, mas também por eles.

Para além dos desafios territoriais, os povos indígenas enfrentam, ainda nos dias de hoje, problemas com racismo, preconceito, violação aos direitos das mulheres indígenas, falta de acesso à saúde e serviços públicos, além da alimentação escassa e pobre em nutrientes.