Como são tratadas as viúvas na Índia?

Perguntado por: eibrahim . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Depois da morte do esposo, “só deus poderia protegê-la”, pois estaria então “meio morta”. A viúva é considerada sem casta, impura, tratada como os “intocáveis” (os sem casta). Se tocasse em outras pessoas, mesmo que apenas em alguma parte do corpo, estes teriam que se purificar em poojas (cerimônias hindus).

Como a Índia conseguiu acabar com o costume antigo de queimar viúvas vivas na fogueira. Em dezembro de 1829, o primeiro governador-geral da Índia sob o domínio britânico, Lorde William Bentinck, proibiu o sati — a antiga prática hindu que levava as viúvas a se imolar na pira funerária do marido.

Ela morreu queimada. Janakrani cometeu "sati", prática centenária hindu que leva as mulheres "honradas" a se suicidaram depois da morte dos maridos. Normalmente vestidas com as roupas de casamento, elas se atiram nas piras funerárias.

Na Índia o número de esposas está ligado ao sistema de castas: um Brâmane (clero hindu) poderia ter quatro esposas na ordem direta das (quatro) castas; Um Xátria (nobreza), três; Um Vaixá (comerciantes), duas; Um Sudra (servos), uma só.

Na sociedade patriarcal, a elas somente era permitido sobreviver com amparo do esposo, do filho ou do pai. Por isso, tanto na Bíblia Hebraica como no Novo Testamento, elas, ao lado dos ór- fãos, compõem os representantes, por excelência, dos mais pobres e oprimidos. A necessidade básica é o sustento diário.

O casamento na Índia é sagrado, e marido e mulher se tratam da maneira mais cerimoniosa possível em público. Portanto, não é permitido que se toquem na frente dos outros, e a mulher sequer pode falar o nome do marido na frente dele. Geralmente, chama-o de pai.

Hinduísmo: embora a poligamia seja ilegal na Índia, ela ainda é praticada em algumas comunidades hindus, especialmente na zona rural. A prática é geralmente limitada a homens e permite várias esposas.

É uma forma de proteger os fios das impurezas do mundo. Eles podem ser pequenos ou grandes. Coloridos ou no tradicional preto e branco. Existem turbantes que, como um terno chique, só são usados em ocasiões muito especiais.

Segundo as Leis de Manu (legislação Indiana e texto sagrado do hinduísmo): “A viúva deve sofrer até a morte, preservada e casta. A esposa virtuosa que perma- nece pura após a morte de seu marido vai para o paraíso. Uma mulher infiel a seu marido irá renascer no útero de um chacal”.

Quando se torna viúva, a mulher tem as pulseiras quebradas, o cabelo raspado, desfaz de suas roupas e é obrigada a usar um sári branco, para diferenciá-la das outras mulheres, uma vez que se tornou um pária (impura) e não pode ter contato com outras mulheres, que não sejam viúvas como ela, e tampouco com crianças.

Por isso, quando falamos sobre a morte na Índia, devemos falar sobre o pensamento do hinduísmo sobre a ocorrência. Basicamente, nesta religião, acredita-se na reencarnação. Segundo ela, a alma volta várias vezes à vida até se libertar, completando várias e várias vezes o ciclo de nascimento, morte e renascimento.

Sati (deusa) – Wikipédia, a enciclopédia livre.

Kali é a transformação femini- na de Mahakala. Em sua forma de Mahakali, ela pre- side à Grande Dissolução que é simbolizada por Shiva sob a forma de Shava. Na arte, Kali invariavelmente o conserva como uma relíquia. Inicialmente, como Ma- hakali, seu papel estava limitado à destruição do de- mônio.

Com o corpo na pira funerária, os cantos fúnebres se intensificam, as pessoas choram ao redor da fogueira. Algumas ficam em pé, outras de cócoras com a cabeça entre os braços. Algumas mulheres se aproximam muito do fogo.

18 anos


A polícia registrou 4.074 casos que devem ser investigados, acrescentou. A idade legal para se casar na Índia é 18 anos, mas milhões de crianças são forçadas ao casamento muito jovens, sobretudo nas zonas rurais. Muitos pais casam seus filhos adolescentes para melhorar a situação financeira da família.

18 anos de idade

Na Índia, a lei impede as meninas de se casarem com menos de 18 anos de idade, mas essa prática persiste em muitas partes do país, devido ao patriarcado e à pobreza.