Como saber se você tem trauma de abandono?

Perguntado por: ebarreto . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.5 / 5 8 votos

Deixar de se comprometer totalmente e ter tido muito poucos relacionamentos de longo prazo; Seguir em frente rapidamente apenas para garantir que você não fique muito apegado; Procurar agradar; Envolver-se em sexo indesejado (isso é comum em mulheres);

Neurose de abandono se refere ao medo de ser abandonado(a) repentinamente. Os motivos são variados, pode ser porque a outra pessoa não é confiável ou porque não se é atraente, inteligente, popular, desejável o bastante.

O medo do abandono é uma forma de ansiedade. Frequentemente, começa na infância, quando uma criança passa por uma perda traumática. As crianças que passam por essa experiência podem começar a temer perder outras pessoas importantes em suas vidas.

Como superar o medo do abandono
Para superar este tipo de medo, é essencial desenvolver amor próprio e autoconfiança. É preciso aceitar que todos nós temos algum medo a ser superado. Além disso, mudar o diálogo interno também é fundamental. Portanto, busque não se subestimar e acreditar que vai ser abandonado.

Muitas pessoas confundem rejeição com abandono. Para saber qual a ferida que foi ativada, devemos estar atentos à nossa reação e à pessoa com quem vivemos o problema. Se é alguém do mesmo sexo que nós, a ferida ativada é sempre a da rejeição; se a pessoa é do sexo oposto, a ferida é do abandono.

Uma pesquisa realizada por um psicólogo nos EUA, apontou que a dor da rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais envolvidas na dor física. Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo.

Na tentativa de processar o abandono, muitas pessoas podem apresentar ansiedade, angústia, negação, raiva, frustração e outros sentimentos negativos que podem interferir na qualidade de vida, ou até mesmo imobilizar a pessoa. Afinal, se trata do enfrentamento de um luto pelo afastamento de uma pessoa querida.

Abandonar material, afetiva e psicologicamente, cônjuge, companheiro, parentes e familiares, sejam biológicos ou socioafetivos que necessitam de cuidados especiais é uma ofensa ao princípio da solidariedade, regente das relações familiares.

Freud (1925-1926 apud Fortes, 2008, p. 28) descreve que “o desamparo é associado ao medo da perda do amor do ser que ocu- pa a função de protetor. Dada a dependência do sujeito, o perigo maior é o de ser abandonado, deixado à própria sorte e ao próprio desamparo”.

  1. Entenda que você é a soma de todas as suas experiências. ...
  2. Fortaleça sua autoestima. ...
  3. Construa uma rede de apoio. ...
  4. Não perpetue o sofrimento com seus filhos. ...
  5. Tente perdoar quem lhe feriu. ...
  6. Tire da experiência negativa algo benéfico. ...
  7. Busque ajuda quando o fardo for pesado demais.

Os especialistas reforçam que as principais características de uma pessoa dependente emocionalmente envolvem:

  • Medo de ficar sozinho.
  • Dificuldade de tomar decisões sozinho.
  • Submissão.
  • Baixa autoestima.
  • Apego excessivo.
  • Ciúme excessivo, que pode se tornar até uma violência física.

Emoções instáveis, humor oscilante e um intenso medo de ser abandonado. Essas são algumas das características que definem a síndrome de borderline, também conhecida como transtorno de personalidade borderline (TPB).

Para se livrar desse padrão de comportamento nada saudável, você pode seguir as dicas da Vittude!

  1. Ressignificar a rejeição.
  2. Mudar a perspectiva.
  3. Praticar o amor-próprio.
  4. Reencontrar a vulnerabilidade.
  5. Perdoar o passado.

Como superar o trauma

  1. Aprenda a respirar. Voltar ao normal após um evento traumático pode parecer impossível. ...
  2. Pratique exercícios físicos. O exercício físico é uma forma de ajudar o corpo a liberar endorfina. ...
  3. Crie uma rotina saudável. ...
  4. Cultive hobbies. ...
  5. Faça terapia para superar o trauma.

O abandono afetivo atende justamente o significado da palavra: quando os pais deixam de prestar o afeto necessário aos seus filhos, causando danos irreparáveis a ela.

Dicas Para Superar a Ausência Paterna

  1. Veja Seu Pai Como um Ser Humano. Na sociedade em que vivemos, é comum vermos pais e mães sendo retratados e considerados como seres perfeitos. ...
  2. É Você Quem Decide o Que Irá Te Afetar. ...
  3. Evite Generalizar as Pessoas. ...
  4. Não Repasse os Traumas. ...
  5. Como Criar o Filho Sem a Presença do Pai.

Segundo uma nova pesquisa, experiências intensas de rejeição social ativam as mesmas áreas no cérebro que atuam na resposta a experiências sensoriais dolorosas. “Os resultados dão novo sentido à ideia de que a rejeição social 'machuca'”, disse Ethan Kross, da Universidade de Michigan, que coordenou a pesquisa.

Pessoas que sofreram traumas na infância podem ter impactos na saúde mental, como depressão, ansiedade e transtornos do estresse pós-traumático (TEPT), que podem afetar negativamente o seu desempenho no trabalho.

Pessoas com complexo de rejeição são assim porque passaram por traumas emocionais ou psicológicos graves na infância ou adolescência, normalmente. Logo, o complexo é como um mecanismo de defesa cerebral para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.