Como saber se um órgão é compatível?

Perguntado por: iparaiso . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB). Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB).

Pelo teste dos leucócitos obtidos por amostra de sangue, os laboratórios de imunogenética podem determinar o tipo de HLA do paciente e dos doadores potenciais. A determinação do HLA é dominada pelos genes que se localizam no cromossomo número 6 nas células dos tecidos.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

Potencialmente, qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos. Entretanto, o doador deve ser parente do receptor em até quarto grau e possuir compatibilidade sanguínea. Caso o doador não seja um parente relacionado é necessária autorização judicial.

Seu objetivo é verificar se o sangue do doador é compatível com o do receptor, reduzindo riscos de possíveis reações transfusionais. Nesse exame pode ser utilizada a técnica rápida em lâmina de microscopia ou a mais demorada em tubos de ensaio.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

O teste genético que identifica o risco para a descendência pode ser realizado no Brasil por valores em torno a R$3.500,00.

Teste de compatibilidade genética é um exame genético antes da concepção, também chamado PCS (triagem de pré-concepção para portadores), das siglas em inglês Preconception Carrier Screening, nada mais é que a comparação entre dois painéis de portadores.

É o exame realizado para se determinar a identificação da variante de cada subtipo do HLA. Cada indivíduo possui duas variantes de cada subtipo de HLA (exemplo: HLA-A, HLA-B, HLA-DR ...), um herdado do pai e outro da mãe. A escolha dos subtipos que serão tipificados depende da indicação.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

Os órgãos mais comumente transplantados são: coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins.
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Em 2016 foram realizados, no Brasil, 24.958 transplantes, sendo 7.955 de órgãos sólidos, conforme discriminado a seguir:

  • Coração: 357.
  • Fígado: 1.880.
  • Pâncreas: 26.
  • Pulmão: 92.
  • Rim: 5.492.
  • Rim/Pâncreas: 108.

Os antígenos do sistema HLA de interesse primário no contexto de transplantes são as proteínas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) de classes I e II, que desempenham papel importante na apresentação dos antígenos e fazem parte do sistema imune adaptativo.

Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.

Na verdade, todos os tipos de sangue são compatíveis para gerar filhos. A questão que pode causar maior preocupação é quando a mãe for Rh- (negativo) e o pai Rh+ (positivo). Nessa situação, o bebê pode herdar o fator Rh do pai, e por isso ao ter contato com o sangue da mãe, desencadear uma reação.

Como Saber se Sou Compatível para Doar Sangue? Primeiramente, você deve saber qual é o seu tipo sanguíneo: você pode solicitar ao seu médico o exame específico para tipagem sanguínea. Depois de descoberto o tipo sanguíneo, você deve saber para quais grupos pode doar e receber sangue, como mostra a tabela abaixo.

Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis.