Como saber se tenho alergia a anestesia geral?

Perguntado por: lbarros . Última atualização: 24 de abril de 2023
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A alergia a anestesia é diagnosticada baseada nos sintomas presentes durante a crise. Entre eles, os mais comuns, como confusão mental, inchaço da garganta, tontura, fraqueza, edema no rosto, urticária pelo corpo e queda de pressão.

Não existe “teste” de anestesia, nem mesmo teste para identifi- car alergias antes da anestesia. A avaliação pré-anestésica é, de fato, um exame médico dirigido por meio da coleta de dados da história clínica e exame físico específico para as necessidades do ato anestésico-cirúrgico.

É possível, embora não seja comum, que se sinta um pequeno "choque" na perna durante a aplicação da anestesia. Nada a temer! Na imensa maioria das vezes isso não significa qualquer tipo de lesão. O Anestésico se mistura com com o líquido que envolve a medula espinhal e seus ramos.

Anestesia geral endovenosa: é aplicada por meio de uma injeção na veia, como o nome sugere. Ao ser introduzida diretamente na corrente sanguínea, a substância rapidamente circula pelo corpo, por meio do sangue, e ao atingir o cérebro, promove o mesmo bloqueio das sensações dolorosas e da consciência.

COMO PREVENIR UM CHOQUE ANAFILÁTICO DURANTE A ANESTESIA? Não há maneiras de prevenir o choque anafilático. Mas é importante informar ao anestesista na ENTREVISTA PRÉ-ANESTÉSICA, a sua profissão e se já teve alguma reação alérgica, principalmente se ela foi grave e necessitou de atendimento médico.

Além dos idosos, pessoas que têm condições como doenças cardíacas, especialmente insuficiência cardíaca congestiva, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, ou que tiveram um derrame antes, também estão mais em risco. É importante informar o médico anestesista se você tiver alguma dessas condições.

Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2).

Um dos medos mais comuns em pacientes que desejam realizar uma cirurgia, é em relação à anestesia geral, responsável pela sedação total do paciente. Porém, não existe necessidade alguma em cultivar esse medo.

Veja, a seguir, algumas questões que são levantadas durante o encontro pré-operatório:

  • O tipo de cirurgia que será feita;
  • Problemas de saúde, inclusive familiares;
  • Uso de medicamentos (informações sobre doses diárias);
  • Se já foi operado antes e se houve reação à anestesia;
  • Se é portador de alergias.

Avaliação Pré-anestésica (APA) é a consulta feita para que o médico avalie a condição do paciente para a cirurgia. Nela, o anestesiologista irá conhecer o histórico médico do paciente, mapeando o uso de medicamentos, procedimentos prévios, alergias e outras questões que o especialista julgar necessário.

Para que serve a consulta pré-anestésica? O atendimento antes de qualquer processo cirúrgico é fundamental para identificar problemas potenciais relacionados à cirurgia ou à anestesia. É na consulta pré-anestésica que os profissionais traçam soluções e estratégias para possíveis complicações.

Em geral, em uma ou duas horas já se tem a liberação; dependendo do tipo e do porte da cirurgia, bem como das condições físicas, o paciente pode receber alta diretamente dessa sala de recuperação ou pode precisar manter-se em internação, às vezes em UTI, para completar os cuidados necessários.

A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação. A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado.

Esta dilatação dos vasos sanguíneos associada ao fato da sala de cirurgia estar fria, faz com que o paciente perca ainda mais calor. A resposta do nosso corpo é contrair os músculos (tremedeira) para produzir calor e aumentar a temperatura do corpo.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

Portanto, mais de uma cirurgia feita em um (uma) paciente e com duração de horas bem maior, a anestesia geral é uma das mais seguras e duradouras. E a maior segurança da anestesia geral, na verdade, é o fato de a respiração, a via aérea da (do) paciente, estar sendo controlada pelo anestesista.

ANESTESIA GERAL
Apesar de ser uma anestesia cada vez mais segura, graças à evolução da técnica e dos medicamentos utilizados, alguns efeitos colaterais podem ocorrer, como enjoo, vômito, dor de cabeça e alergia ao medicamento anestésico.