Como saber se sou sedentário ou não?

Perguntado por: handrade . Última atualização: 24 de maio de 2023
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A ausência de uma prática regular de atividade física leva ao sedentarismo. De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), uma pessoa, entre 18 e 60 anos, é considerada sedentária é aquela que tem uma prática de atividade física leve inferior a 150 minutos por semana.

O sedentarismo é a falta ou ausência de atividades físicas no dia a dia, resultando em um gasto calórico reduzido. Por exemplo, passar o dia sentada ou ir em um local próximo de carro.

Quais as causas do sedentarismo? O estilo de vida, a falta de acesso e a falta de informações sobre a importância de uma vida saudável são algumas das principais causas do sedentarismo, especialmente no Brasil.

Quais as consequências do sedentarismo no Brasil?

  • Diabetes tipo 2;
  • Aumento do colesterol;
  • Obesidade;
  • Atrofia muscular;
  • Insônia e outros distúrbios do sono;
  • Ansiedade e depressão;
  • Problemas articulares;
  • Problemas cardiovasculares.

Existem alguns níveis de sedentarismo, como:

  1. Nível 1: estágio em que a pessoa se movimenta, apenas não realiza exercícios de média intensidade. ...
  2. Nível 2: nesse caso, a pessoa faz, vez ou outra, algum tipo de atividade física. ...
  3. Nível 3: aqui, qualquer tipo de esforço físico é evitado. ...
  4. Nível 4: o estágio mais grave.

Em três ou quatro meses, com segurança, é possível deixar o sedentarismo para trás, criar novos hábitos de vida e alimentares e até completar uma prova de 5 km.

Um comportamento sedentário inclui atividades como ficar muito tempo assistindo televisão ou jogando videogame, utilizando computador, passar grandes períodos sentado, dentre outros hábitos. É importante destacar que o sedentarismo não se resume apenas à falta de prática de atividades físicas.

Para não ser sedentário, o ideal é incluir atividades físicas no dia a dia, ou seja, de 3 a 5 vezes por semana. Felizmente, existe uma infinidade de exercícios e modalidades esportivas diferentes para atender a todos os gostos, como musculação, pilates, corrida, caminhada e até o futebol.

7 dicas para sair do sedentarismo a partir da rotina

  1. Movimente-se sempre que possível. ...
  2. Realize atividades domésticas. ...
  3. Troque o transporte motorizado pelos músculos. ...
  4. Não espere a motivação, dê o primeiro passo. ...
  5. Preocupe-se menos com a intensidade e mais com a frequência. ...
  6. Comece com poucos minutos. ...
  7. Divirta-se.

Para deixar o sedentarismo, é preciso dividir o tempo dedicado à prática de exercícios, pelo menos, em três vezes por semana. O mais importante, segundo especialistas, para dar o pontapé inicial e iniciar alguma prática esportiva, é sair da zona de conforto.

Comece com uma série de movimentos rápidos e repetitivos, como burpees, polichinelos e correr no mesmo lugar. Uma dica é começar com loops mais curtos, de 5 a 8 minutos, com períodos de descanso de 30 segundos entre eles. Os exercícios podem ser praticados por cerca de 40 minutos.

reduz os níveis de triglicerídeos, colesterol, glicose, entre outros.

Uma vida sedentária pode também causar diabetes, agravar doenças das articulações, dos músculos e da coluna, além de constituir um fator de risco para a obesidade, complicações psicológicas como ansiedade e até alguns tipos de câncer.

De acordo com especialistas, a diminuição da atividade física interfere diretamente em vários sistemas metabólicos, elevando consideravelmente a propensão a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, certos tipos de câncer, osteoporose e depressão.

A inatividade física está associada a vários tipos de câncer, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose, entre outros. Porém, a cada ano, a ciência descobre mais benefícios da atividade física para a saúde física e mental.

A falta de atividade física na rotina pode ser causa de muitas doenças, entre elas, podemos destacar:

  • Obesidade.
  • Problemas cardiovasculares (Infarto ou AVC)
  • Aumento do colesterol.
  • Atrofia muscular.
  • Aumento da pressão arterial.
  • Problemas articulares.
  • Diabetes tipo 2.
  • Distúrbios do sono.