Como saber se sou pardo ou não?

Perguntado por: apeixoto6 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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De modo geral, pessoas desse grupo étnico são aquelas que apresentam traços fenotípicos pardos. Isto é, que demonstram a miscigenação racial presente na sua ascendência, como: pele negra mais clara, cabelos crespos e nariz mais largo.

Em meio à coleta do Censo e diante de polêmicas envolvendo políticos, você sabe como autodeclarar a sua raça ou cor? Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça.

O processo de Heteroidentificação consistirá exclusivamente em análise fenotípica do candidato autodeclarado preto ou pardo, pela Comissão, a ser realizada através de vídeo e fotografia submetidos pelo candidato no momento da solicitação de matrícula online, do Processo Seletivo do SISU - 2023/2, a Comissão, verificará ...

Pardo se refere a quem se declara pardo e possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros. Preto é a pessoa que se declara preta e possui características físicas que indicam ascendência predominantemente africana.

Assim, é possível uma pessoa ser parda se ela for descendente da miscigenação de brancos com pretos, pretos com indígenas, indígenas com brancos, além de outras formas possíveis de miscigenação com os descendentes de asiáticos (pessoas de cor/raça amarela, segundo o IBGE).

De acordo com as normas do Ministério da Educação (MEC), a verificação deve ser feita a partir da análise do fenótipo do participante. Ou seja, durante a entrevista presencial, são analisadas características físicas do candidato para verificar se ele realmente é preto, pardo ou indígena.

Uma parte das vagas fica reservada para estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, que são chamadas de cotas PPI. A quantidade de vagas disponível para essas cotas é proporcional à população de pardos, pretos e indígenas no Estado onde a universidade está localizada, de acordo com o último censo do IBGE.

A certidão de nascimento é o documento mais utilizado para comprovar que uma pessoa é parda, mas, nem sempre contém a etnia do candidato. Assim, as pessoas que são reprovadas durante a heteroidentificação precisam recorrer a outros documentos.

Muito mais do que estar na lei ou não, a questão da raça/etnia, para muitos cidadãos brasileiros, é motivo de orgulho. Por isso, é comum que essa informação seja defendida para constar na certidão de nascimento.

Basicamente, os tons de pele variam conforme a predisposição genética, que define o teor de melanina produzida pelo corpo, e a exposição à radiação solar. Assim, a pigmentação denominada constitutiva, está relacionada a fatores genéticos, ou seja, que são herdados dos pais.

As cotas raciais preveem, entre outras coisas, a reserva de vagas para estudantes negros e pardos. As cotas raciais para indígenas, negros e pardos estão presentes em grande parte dos vestibulares e demais seletivas para o ingresso no Ensino Superior, mas nem sempre foi assim.

Cada universidade possui uma comissão de controle de identificação do componente étnico-racial para evitar fraudes no processo seletivo. Assim, os estudantes aprovados por cotas são submetidos a uma entrevista para a verificação dos aspectos fenotípicos (traços físicos característicos de pardos, negros e indígenas).

Autodeclaração: Eu ______________________________________________________________________________, declaro-me de cor preta ou parda, da raça etnia negra e definidas como tais, conforme classificação adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

as pessoas pardas e morenas são pessoas que possuem mais de uma ascendência, porém, as pessoas morenas possuem a pele mais escura, mas são pardas também. Existem pessoas brancas que são pardas, e são a maioria, inclusive, a maioria dos negros, no Brasil, são pardos, isso por conta da miscigenação.

Ao ser indagada a cor ou raça (com resposta aberta), 65% dos entrevistados utilizaram uma das cinco categorias de classificação do IBGE: branca (49,0%), preta (1,4%), parda (13,6%), amarela (1,5%) e indígena (0,4%), além dos termos “morena” (21,7%, incluindo variantes “morena clara” e “morena escura”) e “negra” (7,8%).