Como saber se perdeu o acesso venoso?

Perguntado por: nribeiro . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Verificar sempre se há sinais de sujeira e sangramentos; Avaliar se há vermelhidão, edema e se a pele na região do acesso estiver quente; Caso o paciente se queixe de dor durante a infusão de alguma medicação ou mesmo em repouso, feche o registro do equipo imediatamente.

Os principais sinais e sintomas são: vermelhidão, edema, ausência de retorno venoso, parada na infusão, ardor, queimação e a dor pode ou não estar presente.

Além desse critério de aplicação e de dosagem outro acidente a ser evitado é o extravasamento do medicamento para fora da veia. Normalmente isso causa muita dor no local e pode inclusive necrosar a pele dependendo da substancia que esta sendo aplicada (principalmente com a quimioterapia).

As principais complicações relacionadas à punção para coleta de sangue venoso descrito pela SBPL/ML (2009) são:

  • Hematomas. Pode ocorrer durante ou após a realização da punção venosa. ...
  • Punção em Artéria. ...
  • Anemia Iatrogênica. ...
  • Lesão nervosa. ...
  • Infecção. ...
  • Dor.

Muito embora ocorra o desaparecimento dos vasos no momento da injeção, isso ocorre porque o líquido esclerosante injetado no vasinho empurra o sangue daqueles outros vasos sanguíneos conectados, fazendo-os desaparecer.

Se ao caso já estiver ocorrido o soroma, retirar logo o soro e o cateter, aplicar compressas mornas e orientar elevação do membro.

A flebite é uma das complicações mais frequentes no uso de cateteres venosos periféricos (CVP) e caracteriza-se por uma inflamação aguda da veia, que causa edema, dor, desconforto, eritema ao redor da punção e um "cordão" palpável ao longo do trajeto.

O sangue desoxigenado retorna ao coração através do sistema venoso da nossa circulação. O coração desempenha um papel importante aqui: ele não só bombeia o sangue sob alta pressão pelas artérias no corpo, mas também suga o sangue de volta do corpo para o átrio direito. Isso se chama retorno venoso.

Complicações relacionadas a necessidade de acesso venoso central incluem a punção arterial, pneumotórax, hemotórax, hidrotórax, quilotórax, tamponamento cardíaco, infecções, embolias, hematoma, extravasamento, sangramento, mau posicionamento do cateter, trombose venosa, flebite, disseção venosa, dentre outras.

A diferenciação está no tipo de medicamento, o extravasamento é a administração inadvertida no espaço extravascular de medicamento vesicante e a infiltração é a administração inadvertida no espaço extravascular dos demais tipos de medicamentos inclusive os irritantes.

A aplicação de ar diretamente na veia pode ser fatal. “Imagina que você forma uma bolha no sistema dos vasos sanguíneos. Uma bolha de gás. Isso vai começar a circular pelo corpo e para no pulmão, por exemplo.

Considerando exames e relatos da paciente, Cabral pontua que a medicação mal aplicada pode ter feito uma irritação na pele na parte muscular, e essa irritação pode ter virado um abscesso. Outra possibilidade de reação a injeção aplicada erroneamente numa região é a criação de um hematoma.

para o pulmão se não existe nenhum problema. neurológico de incoordenação da respiração e. deglutição.

É recomendado pela ANVISA (2017) que rotineiramente o cateter venoso periférico flexível não deve ser trocado logo após um período inferior a 96 h, exceto quando necessário.

Se ao caso já estiver ocorrido o soroma, retirar logo o soro e o cateter, aplicar compressas mornas e orientar elevação do membro.

Classificação da flebite
I – eritema com ou sem dor local; II – eritema com dor e/ou edema local; III – além dos sinais clínicos do grau II, acrescenta-se a presença de um cordão fibroso palpável ao longo da veia; IV – adicionalmente ao grau III, apresenta um cordão venoso palpável longo, com drenagem purulenta.

A principal veia para a coleta de sangue venoso é a fossa antecubital, localizada exatamente na dobrinha do braço, na parte oposta ao osso do cotovelo. Caso não esteja aparente, o paciente deve ser instruído a abaixar um pouco o braço e fechar a mão para que as veias basílica e cefálica fiquem mais aparentes.

Agarre o antebraço do paciente (abaixo do local da punção) com firmeza para esticar a pele e ancorar a veia de rolar. Insira a agulha em um ângulo de 15 a 30 graus no vaso. Se o sangue inserido corretamente deve piscar no cateter. Se isso não acontecer, a agulha não perfurou a veia ou a agulha passou pelo vaso.