Como saber se o útero está rejeitando o DIU?

Perguntado por: ofigueiroa . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Normalmente, há cólicas e sangramento fora de época durante o processo de expulsão, porém não é uma regra. Algumas pacientes expulsam o DIU sem sintomas e, por isso, o seguimento com seu ginecologista deve ser rotineiro, para verificar se ele continua no lugar correto.

O DIU mal posicionado na cavidade uterina pode ter sua eficácia reduzida e levar à gestação de alto risco. A histeroscopia diagnóstica possibilita o reposicionamento do dispositivo intracavitário de forma precisa.

A ultrassonografia transvaginal para avaliar a posição do DIU. A ultrassonografia transvaginal é bastante acessível e muito eficaz na avaliação de qualquer uma das complicações citadas. O exame é indicado até mesmo para avaliar as condições uterinas antes da inserção do contraceptivo.

Normalmente, há cólicas e sangramento fora de época durante o processo de expulsão, porém não é uma regra. Algumas pacientes expulsam o DIU sem sintomas e, por isso, o seguimento com seu ginecologista deve ser rotineiro, para verificar se ele continua no lugar correto.

Os sinais e sintomas da ruptura uterina incluem bradicardia fetal, desacelerações variáveis, evidência de hipovolemia, perda da posição fetal (detectada durante o exame cervical) e dor abdominal intensa ou constante.

Você pode não ter nenhum sintoma quando ocorre uma expulsão ou pode ter cólicas anormais, sangramento, dor durante relações sexuais ou alteração perceptível no comprimento dos fios do DIU (1). Existe um risco maior de expulsão para pessoas de menos de 25 anos que usam o DIU de cobre (16).

9. Depois de colocar o DIU, a mulher pode sentir dores. Verdade. Isso não é regra e pode variar de mulher para mulher, mas é possível a ocorrência de cólicas, especialmente nos 3 primeiros meses após a colocação do dispositivo.

O DIU hormonal pode provocar mudanças no padrão de sangramento menstrual, como escapes (sangramento discreto e escuro), sangramento irregular ou amenorreia (interrupção da menstruação), dor de cabeça, dor nas mamas, e aumento da oleosidade da pele.

O corpo pode rejeitar o DIU? Sim, é possível que haja rejeição, pois, o DIU será um corpo estranho dentro do útero, entretanto, a taxa de mulheres que tem o DIU rejeitado é baixa, apenas 7 em cada 100 mulheres sofrem esse processo.

Sexo intenso não vai desalojá-lo
Seu DIU pode deslizar para fora (os médicos chamam isso de expulsão), mas é superincomum. No primeiro ano após a obtenção de um DIU, a taxa de expulsão é de aproximadamente 5%. Fazer sexo não aumentaria nem diminuiria esse risco. Alguns úteros apenas expelirão o dispositivo.

Portanto, uma gravidez com DIU pode sim ocorrer, já que é um método que apresenta riscos, ainda que mínimos. Vale mencionar que alguns fatores podem aumentar as chances de gravidez com DIU como, por exemplo, não estar posicionado no lugar correto.

Na evidência de um DIU mal posicionado em exame de imagem, a paciente deverá ser perguntada quanto a sintomas como uma cólica nova ou diferente, sangramento menstrual aumentado ou spotting. Se a paciente for sintomática, o DIU deverá ser retirado.

Então, retirar o DIU não é algo que se deve fazer em casa sem o controle adequado do processo. Deve ser feito em um consultório e por um profissional especializado", finalizou.

Perfuração do útero por dispositivo intra-uterino (DIU) é complicação rara e grave, ocorrendo a cada 350 a 2.500 inserções(5).

“Embora raros, todos os DIUs aumentam o risco de vaginose bacteriana (VB), uma infeção caracterizada por um cheiro de peixe ou mau cheiro”, aponta Richard K. Krauss, chefe do departamento de ginecologia da Aria Health (EUA). Esse problema também vem acompanhado de um corrimento descolorido e dor pélvica.

Nao há necessidade de repouso pós retirada do Diu. Pode seguir sua vida normalmente. Mas,deve seguir as orientações do seu médico. E deverá ver suas precauções quanto a contracepção caso não queira engravidar no momento.

Quais os sinais de uma ferida no colo do útero?

  1. corrimento vaginal recorrente;
  2. cólicas;
  3. desconforto na região pélvica;
  4. coceira;
  5. ardência ao urinar;
  6. sangramento vaginal após a relação sexual.