Como saber se o sushi está contaminado?

Perguntado por: imeireles4 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Além disso, algumas pessoas podem desenvolver sintomas típicos de reações alérgicas. Ou seja, como coceira e vermelhidão na pele, inchaço no rosto ou dificuldade para respirar.
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Sintomas

  1. dor abdominal forte;
  2. febre abaixo de 39 ºC constante;
  3. sangue nas fezes;
  4. náuseas e vômitos;
  5. por fim, mal-estar geral.

“Um dos cuidados a ter poderá ser congelar o peixe a -20ºC durante 24 horas para matar os vermes”, explica. Desta forma é possível evitar uma infeção grave no estômago ou intestinal, mas não uma alergia, “porque, mesmo mortos, os parasitas podem causar reações alérgicas”.

Quando estiver pronto, você pode comer seu sushi. Ou você pode mantê-los na geladeira para comer no dia seguinte. No entanto, se você for dono de restaurante, o uso de uma vitrine refrigerada para guardar o seu sushi é o ideal.

Um estudo conduzido pela Proteste em restaurantes de São Paulo onde é comercializado esse tipo de alimento mostrou que apenas 2 de 60 amostras analisadas continham agentes causadores de doenças. Isso reforça a afirmação de que o consumo de sushi é seguro.

Ao relatar que comeu sushi dias antes, uma endoscopia encontrou o parasita. O verme de arenque também pode causar reações alérgicas, como urticária e até mesmo arritmia cardíaca. A maioria dos casos acontece, adivinhem, no Japão, mas graças à mudança de hábitos alimentares, os números no ocidente estão crescendo.

Sushis e sashimis preparados em estabelecimentos especializados em culinária japonesa podem apresentar riscos à saúde do consumidor, uma vez que podem apresentar contaminação por Salmonella ou níveis inaceitáveis de coliformes termotolerantes e Staphylococcus coagulase positiva.

Os sintomas da infecção com a larva surgem normalmente uma a duas horas após o consumo do peixe contaminado e incluem cólicas abdominais e vómitos. No estômago a larva em movimento provoca ulcerações com náuseas, vómitos e dor epigástrica, algumas vezes com hematémese (vómito com sangue).

Peixes crus
Segundo médicos do Hospital de Egas Moniz em Lisboa, Portugal, há o risco de que sushis e sashimis possam ser contaminados com o parasita anisakis ou 'verme de arenque', capaz de prender-se às paredes do estômago e do intestino.

Conselhos para comer sushi
Cozinheiros de 'sushi' devidamente treinados podem detetar parasitas de 'Anisakis', uma vez que são visíveis no peixe. Para evitar a infeção parasitária, os especialistas aconselham a cozedura do peixe a 70ºC ou o seu congelamento a -20ºC pelo menos durante três dias.

Segundo as autoridades de saúde, a carne está contaminada por bactérias salmonela, que podem provocar infecção no intestino e, como consequência disso, febre, diarreia, vômitos, cólicas e dores de cabeça.

Em resumo, acho que há diferenças nos sabores e consistências de peixes congelados comparados a de um peixe fresco, mas, se o processo de congelamento e descongelamento for feito corretamente, com a manipulação for adequada, você pode comer como sashimi ou sushi.

Para aproveitar melhor o sabor desses alimentos e garantir um sushi seguro, esses ingredientes devem ser mantidos no refrigerador por até 24 horas e, caso não sejam utilizados, descartados.

Todavia, podemos afirmar que considerando essa possibilidade de contaminação, ele é um tipo de alimento que possui um risco maior de trazer problemas. É por isso que muitos médicos aconselham grávidas e pessoas saindo de cirurgia a não comer sushi.

Por que grávida não pode comer sushi? Muita gente pensa que grávidas não podem comer sushi. Essa é uma recomendação médica bem comum, aliás, e se deve ao fato de que o alimento cru pode estar contaminado com os parasitas que causam doenças como toxoplasmose, listeriose e salmonelose, que podem causar danos ao feto.

Peixes que podem ser consumidos crus
De maneira geral, aposte em tipos como o salmão, o atum, a tilápia, o arenque e o linguado ao comer peixe cru. Camarão, lula e polvo também podem ser utilizados para fazer sushis e sashimis e, por isso, devem ser selecionados com o mesmo cuidado para consumo cru.

A síndrome de Haff apresenta sintomas menos de 24 horas após a ingestão de pescado. Sintomas como dor muscular difusa, rigidez muscular, dormência, perda da força em todo corpo, urina de coloração escura e falta de ar após a ingestão de pescado podem indicar um caso da síndrome.

Septicemia Rickettsial

Septicemia Rickettsial do Salmão (SRS):
Causada pela bactéria Piscirickettsia salmonis, a Septicemia Rickettsial do Salmão (SRS) é altamente infecciosa na etapa de água do mar da criação de salmão, mas não sobrevive em água doce. A infecção é multissistêmica, causando lesões na pele e nos órgãos internos.

No caso de carne e peixe crus, duas bactérias se destacam: a Salmonella e a Listeria monocytogenes. A Salmonella está no topo da lista das bactérias causadoras de surtos de doenças alimentares no País.

Verificando o salmão cru
Provavelmente está estragado se tiver um cheiro forte, pungente e parecido com amônia. O salmão fresco tem um cheiro bem leve. Procure uma camada leitosa. Um dos sinais de que um peixe cru está estragado é a presença de uma camada branca e translúcida.

A detecção da Salmonella ocorre a partir do isolamento do agente nas fezes ou vômito ou ainda em amostras dos alimentos suspeitos consumidos. As fezes devem ser coletadas durante a fase aguda, antes do tratamento com antibióticos.

Desconfortos gastrointestinais depois de um rodízio em restaurante japonês, como diarreia, náusea, vômitos ou dor de cabeça, são alguns dos sintomas mais frequentes que indicam a infecção de bactérias e parasitas. A médio prazo, também podem surgir falta de apetite e perda de peso.